masterThesis
Repercussões da cardiomegalia na distribuição regional da ventilação na caixa torácica em indivíduos com cardiopatia chagásica crônica
Registro en:
Danyell Dantas da Silva, Joâo; de Fátima Dornelas de Andrade, Armele. Repercussões da cardiomegalia na distribuição regional da ventilação na caixa torácica em indivíduos com cardiopatia chagásica crônica. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
Autor
Danyell Dantas da Silva, Joâo
Institución
Resumen
Introdução: A cardiopatia chagásica crônica (CCC) é a forma clínica mais frequente da Doença de Chagas, evoluindo geralmente para insuficiência cardíaca com cardiomegalia. Objetivos: analisar as repercussões da cardiomegalia sobre a função pulmonar em indivíduos adultos com CCC e o efeito de carga inspiratória sobre esta função. Métodos: estudo transversal, 22 indivíduos CCC, subdivididos com base no índice cardiotorácico (ICT) e na fração de ejeção ventrículo esquerdo (FEVE): grupo CCC+ (ICT>0.50 e FEVE<45%) e CCC- (ICT<0.50 e FEVE>45%). Foram analisadas as variações de volume na caixa torácica pela pletismografia opto eletrônica, a função pulmonar, a pressão inspiratória máxima (PImáx) e a tolerância ao exercício respiratório à 30% da PImáx. Foram usados os testes t student, o Qui-quadrado, o coeficiente de correlação de Pearson (p<5%). Resultados: No grupo CCC+, foi observado um menor valor do volume expiratório forçado no 1º seg e capacidade vital forçada. Quanto à distribuição regional: 1) houve ativação predominante do compartimento abdominal (Ab), tanto na respiração basal como na carga inspiratória; 2) a presença de cardiomegalia levou a um aumento do volume corrente (VC) e tempo inspiratório (Ti) quando submetidos à carga; e 3) sob carga, o grupo CCC+ apresentou menor volume expiratório final na caixa torácica abdominal (Cta), maior freqüência respiratória (FR) e volume minuto (VM). Conclusão: A cardiomegalia modificou o padrão de distribuição compartimental de volume na caixa torácica, especialmente na carga inspiratória: aumento na FR, do tempo inspiratório, VC e VM no grupo CCC+, como também menor ativação de Cta, com diminuição do volume expiratório final neste compartimento.