masterThesis
Alometria e morfometria da região inguinal em fetos humanos
Registro en:
Silva Brito Lima, Jacqueline; Sales Cavalcanti, Jennecy. Alometria e morfometria da região inguinal em fetos humanos. 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Patologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.
Autor
Silva Brito Lima, Jacqueline
Institución
Resumen
O objetivo deste estudo foi avaliar a taxa de crescimento da região inguinal em fetos
humanos. Foram estudados 28 fetos humanos (14 masculinos, 14 femininos) variando de 19 a
30 semanas de gestação. Idade gestacional (semanas), comprimento (mm) e peso (g) foram
mensurados. Os resultados indicam que não houve diferença estatisticamente significativa
entre os gêneros para o comprimento do ligamento inguinal e a área da região inguinal. As
correlações do crescimento da área inguinal e de todos os parâmetros biométricos estudados
(idade gestacional, comprimento e peso) foram positivas e significativas (P<0,05). A área
inguinal cresceu com alometria positiva em relação à idade gestacional, comprimento e peso.
No entanto, não se detectou diferenças morfológicas entre os gêneros no crescimento da área
inguinal, comprimento, peso e idade gestacional dos fetos. A fim de mostrar se diferenças
morfológicas entre os dois gêneros estão correlacionadas com os fetos divididos por
trimestres, verificou-se que as taxas de crescimento foram diferentes quando a média das
áreas foi correlacionada com a idade gestacional e o comprimento. No entanto, não se
conseguiu ver a diferença quando se comparou com o peso. Com este estudo, pode-se
concluir que, no segundo e terceiro trimestre de gestação, a área da região inguinal tem uma
forte correlação com a idade gestacional e o comprimento fetal. Apenas houve diferenças
morfológicas entre os gêneros no segundo trimestre de gestação quando foram
correlacionadas as taxas de crescimento da área inguinal com o comprimento e a idade
gestacional. No entanto, uma relação entre estes achados e o desenvolvimento de uma hérnia
inguinal não pode ser estabelecida e mais estudos são necessários