masterThesis
Sujidades em polpas de frutas congeladas produzidas em Petrolina PE e Juazeiro - BA
Registro en:
Eugênia Cavalcanti Ramos, Marta; Barbosa Guerra, Nonete. Sujidades em polpas de frutas congeladas produzidas em Petrolina PE e Juazeiro - BA. 2004. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.
Autor
RAMOS, Marta Eugênia Cavalcanti
Institución
Resumen
Considerando a importância da qualidade higiênico-sanitária dos alimentos
para a saúde do consumidor e conquista de mercados, foi realizada esta pesquisa
com vistas à avaliação de polpas congeladas de acerola, goiaba e manga,
produzidas por quatro unidades processadoras (A,B,C e D), instaladas nas cidades
de Petrolina-PE e Juazeiro-BA, quanto à presença de matérias estranhas. De cada
tipo de polpa, foram coletadas, ao acaso, em três diferentes lotes, cinco amostras.
Cada amostra foi analisada pelo método de flutuação utilizando o frasco armadilha
de Wildman para isolamento das sujidades. Dentre as categorias detectadas,
fragmentos de insetos e outras sujidades (fragmentos de metal, madeira, plástico,
tinta, folha, galho; fios; grãos de areia; partículas carbonizadas etc.) foram
encontradas em 100% das amostras. Enquanto que insetos inteiros, larvas, ovos e
setas de insetos e bárbulas de penas estiveram presentes em menor número nas
polpas de acerola, manga e goiaba e os ácaros apenas em acerola. A análise
estatística dos resultados evidenciou diferenças significativas entre os tipos de
polpas avaliadas quanto à média das sujidades totais, conforme se seguem: 148,7
unidades/100g em polpas de acerola, 110,6 unidades/100g em goiaba e apenas 3,6
unidades/100g em manga. Foi também constatado que as indústrias A e D, em
relação à incidência de matérias estranhas nos seus produtos, não apresentaram
diferenças (p<0,05) entre si, embora ambas tenham diferido das demais,
principalmente da indústria B, cujos níveis de matérias estranhas foram mais
elevados, seguidos em ordem decrescente da indústria C. As polpas de goiaba e de
manga, processadas pelas indústrias A e D não diferiram quanto à qualidade
higiênica, exibindo um padrão de qualidade superior ao de acerola. A polpa de
manga foi a que apresentou melhor qualidade higiênica, independentemente da
indústria que a produziu. Os resultados obtidos para as polpas analisadas não
apresentaram conformidade com a legislação em vigor no Brasil