masterThesis
Prevalência de hipovitaminose A em conglomerados urbanos e rurais do município da Gameleira na Zona da Mata meridional de Pernambuco-2005
Registro en:
Lígia Lins de Araújo, Ana; Israel Cabral de Lira, Pedro. Prevalência de hipovitaminose A em conglomerados urbanos e rurais do município da Gameleira na Zona da Mata meridional de Pernambuco-2005. 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.
Autor
Lígia Lins de Araújo, Ana
Institución
Resumen
O presente trabalho estuda a prevalência de hipovitaminose A e seus possíveis fatores
determinantes, em crianças entre 6 e 59 meses na cidade de Gameleira, Zona da Mata de
Pernambuco, sendo escolhida pelo seu baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). É
um estudo transversal, envolvendo 545 crianças, de ambos os sexos, da população urbana e
rural, selecionadas aleatoriamente, e avaliadas pelos indicadores bioquímicos (retinol sérico),
antropométrico (peso/idade, estatura/idade e peso/estatura), fatores socioeconômicos, de
saúde e nutrição. A prevalência de níveis de retinol sérico baixos (< 0.70μmol/L) foi de
25,5%, caracterizando a deficiência de vitamina A como um problema grave de saúde
pública, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). A distribuição dos
níveis séricos de retinol e o sexo, idade, renda familiar e fatores socioeconômicos foram
homogêneos. No entanto, o local de residência (Urbano e Rural) mostrou diferença entre a
prevalência de hipovitaminose A (p=0,02). A prevalência de baixo peso foi de 6,4%, de
retardo do crescimento linear de 13,8% e da relação entre os dois foi de 2,0%. A
hipovitaminose A não mostrou correlação com a desnutrição energético-protéica (p=0,67). A
prevalência de hemoglobina baixa (< 11 mg/dL) foi de 45,7%, mesmo assim não apresentado
relação estatística. A seleção de indicadores fidedignos do estado nutricional de vitamina A,
bem como seus fatores determinantes, são elementos essenciais para o diagnóstico e o
planejamento das ações e políticas públicas, visando à prevenção e o controle dessa carência
nutricional específica, levando em consideração que no presente estudo as variáveis não
foram de impacto para essa carência