dc.contributorde Fátima de Souza Santos, Maria
dc.creatorOrlando Carneiro Campello Rabelo, José
dc.date2014-06-12T23:00:47Z
dc.date2014-06-12T23:00:47Z
dc.date2010-01-31
dc.identifierOrlando Carneiro Campello Rabelo, José; de Fátima de Souza Santos, Maria. Juventudes e políticas em debate : representando a violência. 2010. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8534
dc.descriptionEsta pesquisa objetivou investigar as concepções e posicionamentos dos jovens sobre violência, articulando-os ao texto consultivo da Política Nacional de Juveiitude. Através de cinquenta e seis entrevistas semi-estruturadas, buscou-se identificar o campo comum das representações sociais de violência, as inserções grupais dos participantes, articulando-as as propostas do Estado. A discussão se pauta em um passado recente demarcado pela primeira gestão do governo Lula (2003 a 2006). O material analisado, que data de 2004, é oriundo do banco de dados do Laboratório de Interação Humana da TJFPE (LABINT). A amostra é composta por participantes jovens, do sexo masciilino, com idade entre 15 e 19 anos, dos quais 28 (vinte e oito) alunos de escola privada e 28 (vinte e oito) da escola da rede pública de ensino. Separados os grupos, as entrevistas foram analisadas com a ajuda do sofiware Analyse Lexicale par Contexte d'un Ensemble de Segments de Texte (ALCESTE), que gerou dois dendrogramas, assim distribuídos: o grupo 1 - escola particular, apresentou como resultado a constituição de quatro categorias que sistematizam os elementos relacionados pelos jovens ao tema da violência; no grupo 2 - escola píiblica, obteve-se cinco classes. O material foi dividido em eixos e, posteriormente, foram nomeadas as classes, contextualizando-as a partir dos trechos do discurso em que aparecem. As classes foram ordenadas por proximidade de conteúdo. A análise apontou que a violência é representada pelos jovens prioritariamente por suas causas, sem associá-las a práticas relacionais, articulando elementos de um amplo discurso social que delimita o fenômeno aos conceitos de pobreza e desigualdade social. O campo comum destas representações configura um sistema causal no qual as "desigualdades sociais" aparecem como responsáveis pelas dificuldades em acessar bens e serviços, exemplificadas pelos termos "desemprego", "pobreza" e "miséria". Tal situação atua, de um lado, na base de crimes "para matar a fome"; de outro, como barreira para obtenção de "boa edricação", associada a aquisição de valores de civilidade e constituição da estrutura pessoal, que impediriam a violência. Neste sentido, verificou-se que o documento referência do Conselho Nacional de Juventude baseia-se em urn amplo discurso social, também compartilhado por jovens de diferentes segmentos, embora não destaque alguns elementos considerados centrais pelos jovens como a violência, a família, a garantia de espaços públicos de convívio, participação e controle social efetivo sem intermediação de entidades e, finalmente, a ampliação do debate sobre as desigualdades, pautado nas diversidades e orientando para a construção de equidade e justiça social, sem esquecer as inúmeras condições sociais de exclusão
dc.descriptionFaculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.subjectRepresentações sociais
dc.subjectPolíticas públicas
dc.subjectViolência
dc.subjectJuventudes
dc.titleJuventudes e políticas em debate : representando a violência
dc.typemasterThesis


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