masterThesis
Análise morfométrica e imuno-histoquímica da gliose reativa na doença de Alzheimer
Registro en:
Papaléo Rocha de Lima, Melissa; Teles de Pontes Filho, Nicodemos. Análise morfométrica e imuno-histoquímica da gliose reativa na doença de Alzheimer. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Patologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
Autor
Papaléo Rocha de Lima, Melissa
Institución
Resumen
A doença de Alzheimer é uma doença crônica degenerativa, considerada como
a forma mais comum de demência na senilidade. Sua histopatologia é bem
definida, com marcas características que incluem a presença de placas senis,
novelos neurofibrilares, perda neuronal e gliose reativa em regiões específicas
do cérebro, como o hipocampo. A gliose é um evento que ocorre no sistema
nervoso central em conseqüência a qualquer dano tecidual, e pode ser definida
como um crescimento anormal, por hiperplasia e/ou hipertrofia, de astrócitos,
microglia, e, talvez numa extensão qualitativamente diferente, oligodendrócitos.
Para um melhor entendimento do mecanismo da gliose reativa, realizou-se
uma análise imuno-histoquímica no hipocampo, utilizando o marcador de
proliferação celular Ki-67, e investigou-se a quantidade proporcional de
neurônios e células gliais na mesma área em 16 necropsias de pacientes com
a doença de Alzheimer e 5 controles sem demência. Não foi encontrada
nenhuma célula Ki-67-positiva no hipocampo do cérebro com doença de
Alzheimer. Um decréscimo no número de neurônios e oligodendrócitos e um
aumento no número de astrócitos e microglia foram observados no hipocampo
com a doença, em comparação com o grupo controle. Os resultados desse
estudo sugerem que a gliose reativa que acontece na doença de Alzheimer não
ocorre através de hiperplasia, mas de hipertrofia de astrócitos e microglia ou
pela migração dessas células para a área de neurodegeneração, como uma
resposta compensatória à morte neuronal Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior