dc.contributorda Graça Bompastor Borges Dias, Maria
dc.creatorPontes Souza, Karine
dc.date2014-06-12T22:58:16Z
dc.date2014-06-12T22:58:16Z
dc.date2008-01-31
dc.identifierPontes Souza, Karine; da Graça Bompastor Borges Dias, Maria. Crianças selvagens : a expressão das emoções após situação de extrema privação de convívio social. 2008. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8215
dc.descriptionOs estudos sobre emoções são realizados há muito tempo, mas apesar disso não há um consenso sobre um conceito devido às muitas questões envolvidas nesse complexo processo. Um ponto controverso é sobre a existência de emoções básicas e sua universalidade. Alguns autores defendem a idéia de emoções inatas e universais, outros opinam sobre os fatores culturais presentes no desenvolvimento das emoções. Apesar dessa discussão todos concordam que as pessoas expressam externamente suas emoções através de gestos, ações, reações fisiológicas, expressões faciais e vocais. Existem vários relatos sobre crianças que foram privadas de convívio social e passaram a viver com animais ou em isolamento social e foram consideradas selvagens. Estes casos despertam no mínimo a curiosidade da população em geral e dos acadêmicos, pois representam uma forma de se tentar entender o papel da sociedade e do convívio com outros da mesma espécie para o desenvolvimento das funções únicas do ser humano. Os participantes desta pesquisa foram dois jovens descobertos num curral com suínos no interior de Pernambuco. Permaneceram nessa situação por aproximadamente sete anos. A presente pesquisa é um estudo de caso, de caráter exploratório que visou investigar as expressões emocionais nesses sujeitos no sentido de se produzir evidências para o estudo do desenvolvimento das emoções e o debate acerca da sua universalidade e/ou relatividade. Comparando os dois irmãos em relação às emoções esperadas e as observadas para as situações geradoras de emoções encontradas nos vídeos analisados, chegamos ao resultado que a congruência total entre esses tipos de emoção foi semelhante para os dois sujeitos, porém existem diferenças entre os irmãos na congruência de emoções esperadas específicas. A alegria foi a emoção mais observada nos participantes em detrimento das outras. A emoção de tristeza não foi observada nas análises, porém foi relatada pela cuidadora. Pedro demonstrava tristeza, mas João só a demonstrou quando o irmão morreu. Não houve evidências da emoção de nojo nos sujeitos deste estudo, esse fato nos levou a questionar a universalidade das emoções. O tipo de emoção (agradáveis, desagradáveis, neutras ou nenhuma; mais elaboradas ou menos elaboradas ) não interferiu na congruência dos participantes, porém se só considerarmos as emoções agradáveis e as desagradáveis observamos que Pedro demonstra ser mais incongruente nas emoções desagradáveis. João não demonstrou variação da congruência em função da época da observação, mas Pedro apresentou congruência significativamente maior a partir de 2005. Podemos concluir que após quatorze anos de ressocialização, Pedro demonstrou ser mais apático que João apesar de ter sido colocado no cativeiro numa idade maior (6/7 anos de idade). Neste caso a privação do convívio social mais tardia trouxe mais dano ao que diz respeito à expressão emocional
dc.descriptionConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.subjectCrianças Selvagens
dc.subjectEmoções
dc.subjectExpressão das Emoções
dc.titleCrianças selvagens : a expressão das emoções após situação de extrema privação de convívio social
dc.typemasterThesis


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