dc.identifier | Magdala Sales de Azevedo, Maria; Kruse Grande de Arruda, Ilma. Deficiência de vitamina A em pré-escolares da cidade do Recife, nordeste do Brasil. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. | |
dc.description | Introdução: Dentre as deficiências nutricionais de maior relevância, a deficiência de vitamina
A (DVA) está presente como um grande problema de saúde pública no Brasil. E crianças em
idade pré-escolar estão entre os grupos de risco para o desenvolvimento da DVA. Objetivo:
Avaliar o consumo e o retinol sérico em crianças em idade pré-escolar, de ambos os sexos, de
creches públicas da cidade do Recife/PE - Brasil. Métodos: Estudo de corte transversal,
envolvendo 344 crianças, de 24 a 60 meses de idade selecionadas por amostragem do tipo
aleatório sistemático de 18 creches públicas do Recife, em 2007. O consumo alimentar foi
avaliado pelo Recordatório de 24h e pela pesagem direta, e comparado com os valores da
Dietary Reference Intakes (DRI s). O status de vitamina A foi avaliado pelo retinol sérico.
Resultados: A prevalência de níveis inadequados de retinol sérico (<0,70mmol/L) foi de 7,7%
(IC 95% 4,88 11,81), caracterizando a DVA como problema de saúde pública do tipo leve,
segundo critérios da Organização Mundial de Saúde. Por outro lado, 29,6% (IC 95% 24,22
35,63) das crianças apresentaram níveis aceitáveis ou marginais (0,70 a 1,04mmol/L) de retinol.
Em relação ao consumo de vitamina A, os valores abaixo da EAR (Estimated Average
Requirement), de 210mg/dia para crianças de 1 a 3 anos e de 275mg/dia para crianças de 4 a 8
anos de idade foi de 8,1% e 21,3%, respectivamente. As prevalências de déficits
antropométricos (<-2 escores Z) nos pré-escolares foram de 2,5% para o indicador P/I, de
8,6% quanto ao A/I e de 1,5% em relação ao P/A. Não houve diferença estatística entre as
variáveis sexo e idade. Conclusão: O consumo alimentar e o retinol sérico encontravam-se
dentro do recomendado, demonstrando a importância da institucionalização para o adequado
estado nutricional das crianças e manutenção dos estoques adequados de vitamina A. Todavia,
são necessários mais estudos enfocando pré-escolares não institucionalizados, ou seja, crianças
que vivem fora do ambiente privilegiado das creches | |