dc.contributorALENCAR, Luiz Cláudio Arraes de
dc.creatorMAGALHÃES, Paula Machado Ribeiro
dc.date2014-06-12T18:31:59Z
dc.date2014-06-12T18:31:59Z
dc.date2005
dc.identifierMachado Ribeiro Magalhães, Paula; Cláudio Arraes de Alencar, Luiz. Perfil de produção de anticorpos após vacinação para Hepatite B em doadores sanguíneos positivos para Anti-HBc e negativos para HBsAg e Anti-HBs. 2005. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005.
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7397
dc.descriptionO anticorpo contra o antígeno do centro (ou do core), o anti-HBc, do vírus da hepatite B (VHB) é considerado o mais sensível e duradouro marcador sérico da infecção pelo VHB. Algumas vezes o anti-HBc é encontrado na ausência de outros marcadores como por exemplo o anti-HBs ou o HBsAg. O significado clínico do encontro isolado do anti-HBc permanece incerto. Existem algumas explicações para este achado: primeiro, o encontro do anti-HBc pode ser um resultado apenas falso-positivo. Segundo, o indivíduo pode ter ficado imune após contato com o VHB, porém não possui anti-HBs detectável. Terceiro, estes indivíduos com anti-HBc isolado podem ser portadores crônicos do VHB com ausência ou não detecção de HBsAg. Além do que o encontro isolado do anti-HBc pode ser pelo fato do indivíduo se encontrar na fase de janela imunológica quando o HBsAg desapareceu mas o anti-HBs ainda não está detectável. Uma última hipótese menos provável é que a presença do anti-HBc possa ter sido devida a uma passagem passiva deste anticorpo. Exceto a situação de janela imunológica todas as outras explicações hipotéticas teriam teoricamente esclarecimento com o uso de técnicas de biologia molecular. Porém, como é cara e laboriosa não é utilizada de rotina. Haja vista a importância tanto do ponto de vista do indivíduo como para os serviços de saúde de elucidar se o anti-HBc isolado é falso-positividade do teste ou contato prévio com o VHB alguns serviços de saúde têm utilizado a vacinação contra o VHB nestes indivíduos para distinguir entre estas duas situações. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta contra vacina recombinante para VHB em doadores sanguíneos portadores de anti-HBc e negativos para HBsAg e anti-HBs. O modelo do estudo foi do tipo quasi-experimental sem grupo controle, não randomizado. Vinte e quatro doadores entre 22 e 76 anos receberam três doses de 20 mcg de Engerix®-B nos meses 0, 1 e 6. Amostras sanguíneas foram coletadas 30 dias após primeira e terceira dose de vacina e testadas para anti-HBs pela técnica imunoenzimática por fluorescência. Os resultados mostraram que após a primeira e terceira dose de vacina a taxa de soroproteção (anti-HBs >10 miliUI/ml) foi de 61,9% e 87,5%, respectivamente. A taxa de resposta tipo anamnéstica com produção rápida de anticorpos foi de 38% e tipo primária ou lenta foi de 47,6%. A taxa de não respondedores ao final do esquema vacinal foi de 12,5%. Doadores estes potencialmente suspeitos de serem portadores inativos de VHB e que foram submetidos à pesquisa de DNA do VHB pela PCR sendo todos negativos para este teste. O uso da vacina recombinante contra VHB ajudou a elucidar a situação imunológica da maioria dos indivíduos do presente estudo. Portanto, a estratégia da vacinação parece ser prática e pouco laboriosa para esclarecimento diagnóstico neste grupo de doadores
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.subjectVHB
dc.subjectHepatite B
dc.subjectAnti-HBc isolado
dc.subjectDNA de VHB
dc.subjectMmarcadores sorológicos
dc.subjectVacina contra VHB
dc.titlePerfil de produção de anticorpos após vacinação para Hepatite B em doadores sanguíneos positivos para Anti-HBc e negativos para HBsAg e Anti-HBs
dc.typemasterThesis


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