dc.contributorMalagueno de Santana, Elizabeth
dc.creatorIsabel Lynch Gaete, Maria
dc.date2014-06-12T18:31:20Z
dc.date2014-06-12T18:31:20Z
dc.date2003
dc.identifierIsabel Lynch Gaete, Maria; Malagueno de Santana, Elizabeth. Associação entre uveíte posterior ativa presumivelmente por Toxoplasma gondii e IgA secretora específica na lágrima. 2003. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7302
dc.descriptionToxoplasmose é a principal causa de uveíte posterior focal. A sorologia é importante para o esclarecimento diagnóstico. A mais relevante das imunoglubulinas contra o T. gondii, é a IgG, considerada marcador de contato prévio, seguida de IgA, IgE e IgM no soro, podendo ser determinadas também no humor aquoso. A IgA pela sua localização intravascular e ao nível de mucosas tem sido objeto de estudos para evidenciar seu papel no controle de parasitoses assim como indicadora diagnóstica de infecção recente. A IgA sérica tem sido observada nos primeiros meses após infecção por T. gondii e foi detectada IgA secretora específica (IgAs) na lágrima de indivíduos sadios porém IgG positivos para T. gondii. O presente estudo, objetivou estudar a associação de uveíte posterior ativa presumivelmente por T. gondii e a presença de IgA secretora específica na lágrima, assim como IgM, IgG e IgA sérica específicas para T. gondii. Participaram 75 indivíduos, 25 portadores da doença ocular e 50 controles sem a mesma, com IgG positiva para T. gondii. Considerou-se padrão de seleção (padrão ouro) lesões de uveíte posterior ativa, satélite de lesão cicatrizada. Foram determinadas a IgG, IgM, IgA sérica e IgAs, através de ELISA, utilizando antígeno bruto de T . gondii. A diferença de intensidade da reação da IgG não foi estatisticamente significante (p= 0,082). A pesquisa de IgM foi negativa nos dois grupos participantes. A IgA sérica apresentou média de absorbância significantemente maior nos casos (p=0,040). Todos os portadores de doença ocular foram IgA positivos no soro. A IgA secretora foi verificada em 84,0% dos casos e 22,0 % dos controles. A média da absorbância da IgA secretora mostrou-se maior nos casos (p=0,007). A associação entre uveíte posterior ativa presumivelmente toxoplásmica mostrou 18 vezes mais probabilidades de apresentar IgA secretora nos casos que nos controles ( odds-ratio = 18,61; p=0,0001). A sensibilidade do teste foi 84,0% e a especificidade 78,0%. Conclui-se que a IgA secretora anti-T. gondii da lágrima pode constituir-se em um indicador promissor para diagnóstico de toxoplasmose ocular ativa. Acreditamos que uma posterior purificação do antígeno utilizado para esta reação possa aumentar a especificidade do teste imunoenzimático para IgAs
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.subjectToxoplasmose
dc.subjectUveíte
dc.titleAssociação entre uveíte posterior ativa presumivelmente por Toxoplasma gondii e IgA secretora específica na lágrima
dc.typemasterThesis


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