dc.contributorHOFFNAGEL, Judith Chambliss
dc.creatorAZEVEDO, Karina Falcone De
dc.date2014-06-12T18:31:08Z
dc.date2014-06-12T18:31:08Z
dc.date2008-01-31
dc.date.accessioned2018-04-27T12:11:34Z
dc.date.available2018-04-27T12:11:34Z
dc.identifierFalcone De Azevedo, Karina; Chambliss Hoffnagel, Judith. (Des)legitimação: ações discursivo - cognitivas para o processo de categorização social. 2008. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.
dc.identifierhttp://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7294
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1405905
dc.descriptionEste trabalho é movido por duas questões heurísticas: como concepções específicas assumem a condição de verdade? Por que os discursos de determinados atores/grupos sociais têm o poder de transformar versões em fatos ? Tais questões, em linhas gerais, definem a forma como entendemos o mundo e agimos nele (Marcuschi, 2007b). Assim como estão atreladas a um fenômeno pouco explorado nas investigações lingüísticas: o da (des)legitimação. Trata-se de uma construção coletiva, que envolve distintas práticas sociais, que tem no discurso uma das suas forças propulsoras (Habermas 1999 [1973]; Rojo e van Dijk, 1997). Buscamos, ainda, dar conta de um outro problema: grupos/atores sociais, em situação de exclusão social, sofrem as mais distintas formas de discriminação e de preconceito, sendo a exclusão discursiva uma das práticas mais sutis por isso mais eficientes no processo de deslegitimação desses grupos. Pelo seu poder simbólico, o domínio jornalístico opera fortemente nesse processo, daí a relevância da sua investigação. Grupos e atores sociais não são (des)legitimados a priori. A (des)legitimação é uma atribuição, um ato social de categorização, por isso não é estanque e sempre situada. É uma atividade que envolve operações mentais, em um intenso processo de negociação social. Esta investigação está focada no processo de construção de (des)legitimação de um movimento social que tem resistido à força dos grupos poderosos e conseguido mudar um dos conceitos caros à elite brasileira: o da propriedade. Trata-se do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Como caso específico, investigamos a cobertura do jornal Folha de S. Paulo (FSP), entre os anos de 1996 a 2006, sobre o massacre em Eldorado de Carajás, ocorrido em abril de 1996. Ao analisarmos as distintas orientações da cobertura, percebemos que o processo de categorização do fato como algo (i)legítimo se dá por ações contínuas, que, se em determinados momentos históricos, sofreu um maior controle discursivo, por parte dos grupos do poder, em outros a pressão de vários movimentos e grupos sociais interfere e atua nesse processo, democratizando o espaço discursivo do jornal, abrindo espaço para outras versões e construindo modelos cognitivos diferenciados. Entretanto, o controle discursivo opera fortemente no processo de categorização do MST e a elite se utiliza do jornal para estabelecer seu discurso como um fato jornalístico , deslegitimando o movimento. Nesta pesquisa, analisamos a cobertura da FSP tomando seis macrocategorias de análise, denominadas frames de cobertura : 1) A Circulação das Versões; 2) A Mobilização da Sociedade; 3) A Legalização de uma Versão: a cobertura dos trâmites judiciais; 4) A Criminalização do MST; 5) A Partidarização do MST e 6) O Reframing: a não-ocorrência. Assim, investigamos o texto jornalístico a partir das distintas estratégias de construção de sentido, dos modelos contextuais variados e das ações situadas dos elementos lingüístico-discursivos
dc.descriptionConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
dc.languagept_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.subject(des)legitimação
dc.subjectdiscurso
dc.subjectsociocognição, jornalismo
dc.subjectMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
dc.title(Des)legitimação: ações discursivo - cognitivas para o processo de categorização social
dc.typeTesis


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