dc.contributorMagnólia Franca Barreto, Alcina
dc.creatorLuiz Lopes da Silva, Jorge
dc.date2014-06-12T18:03:10Z
dc.date2014-06-12T18:03:10Z
dc.date2008-01-31
dc.identifierLuiz Lopes da Silva, Jorge; Magnólia Franca Barreto, Alcina. Reconstituição paleoambiental baseada no estudo de mamíferos pleistocênicos de Maravilha e poço das trincheiras, Alagoas, nordeste do Brasil. 2008. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6247
dc.descriptionEste trabalho teve por objetivo o estudo sistemático, tafonômico, geomorfológico, sedimentológico, geoquímico e geocronológico de mamíferos pleistocênicos dos municípios de Maravilha e Poço das Trincheiras, Alagoas, para a sugestão de um modelo paleoambiental. Além disso, foram tomadas medidas para a preservação desse patrimônio. As fazendas Ovo da Ema (Maravilha) e Quandu (Poço das Trincheiras) se destacam pela presença de pequenas depressões em rochas gnáissicas preenchidas por fluxo de detritos neogênicos e fósseis conhecidas como tanques. Geomorfologicamente a região situa-se em pedimento detrítico dissecado a 350 m, junto a inselbergs e serras. Após etapas de prospecção e escavações, foram selecionados três jazigos fossilíferos, coletados 2600 ossos e dentes, fragmentados e completos, de mamíferos da megafauna, que foram identificados e depositados na coleção paleontológica do MHN-UFAL. A geometria dos tanques acompanha o relevo das depressões, formados por três camadas sedimentares com predomínio granulométrico de lama arenosa. Os fósseis encontram-se principalmente concentrados na primeira ou segunda camada, formando associações do tipo monotípica-poliespecífica. Houve preservação da biomineralização original da fluorapatita e substituição por herderita. Foram identificados seis táxons de mamíferos: Toxodon sp. (o calcâneo encontrado sugere uma possível nova espécie), Eremotherium laurillardi, Stegomastodon waringi e Palaeolama major (primeiro registro de ocorrência em Alagoas), Xenorhinotherium bahiense também um Felidae (primeiro registro de ocorrência em Alagoas). Segundo as datações por ESR, essa megafauna viveu na região pelo menos entre 42.972 (± 3.689) e 10.816 (± 1.914) anos. O paleoambiente provável é de savana arbórea-arbustiva tendendo ao xeromorfismo, com predomínio de plantas C3 seguido de plantas CAM. Para proteger e divulgar o patrimônio fossilífero está em implantação uma Unidade de Conservação. Um museu paleontológico foi criado na cidade de Maravilha, que passou a ser a primeira cidade brasileira a ter um museu voltado para os megamamíferos da fauna pleistocênica
dc.descriptionFundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.subjectMegafauna pleistocênica
dc.subjectPaleoecologia
dc.subjectPaleoambiente
dc.subjectTafonomia
dc.subjectGeocronologia
dc.subjectMaravilha e Poço das Trincheiras AL
dc.titleReconstituição paleoambiental baseada no estudo de mamíferos pleistocênicos de Maravilha e poço das trincheiras, Alagoas, nordeste do Brasil
dc.typedoctoralThesis


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