dc.contributorGUARNIERI, Míriam Camargo
dc.creatorAQUINO, Welson Klein de
dc.date2014-06-12T17:34:57Z
dc.date2014-06-12T17:34:57Z
dc.date1999
dc.identifierKlein de Aquino, Welson; Camargo Guarnieri, Míriam. Epidemologia e clínica dos acidentes ófídicos no Estado de Pernambuco. 1999. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biofísica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1999.
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4922
dc.descriptionEnvenenamentos por serpentes constituem sério problema de saúde pública no Brasil. Neste estudo foram analisadas 1.389 notificações de acidentes causados por animais peçonhentos e registrados pela Secretaria de Saúde de Pernambuco no triênio 1995-1997. As serpentes causaram 70% desses acidentes. A taxa de incidência foi 4,23/100.000 hab./ano. A maioria dos acidentes ocorreu na zona rural (80,5%). A região fisiográfica do Sertão apresentou a maior incidência (12,11/100.000 hab./ano), seguida do Agreste (5,52) e da Zona da Mata (1,28). A área da IV Diretoria Regional de Saúde (DIRES), sediada no município de Caruaru (Agreste), foi a primeira em número de acidentes (23,1%), seguida pela IX DIRES em Ouricuri, Sertão (18,4%) e pela VII DIRES em Salgueiro (11,3%), também no Serão. Alguns municípios do Sertão apresentaram taxas de incidência alarmantes como Afrânio (50,4 acidentes/100.000 hab./ano), Dormentes (45,3) e Carnaubeira da Penha (37,2). Considerando-se, apenas a zona rural, o município de Toritama, no Agreste, apresentou a maior taxa de incidência (78,4). Os acidentes ocorreram, principalmente, no período de março a maio (40,2%). As serpentes do gênero Bothrops foram as principais causadoras dos acidentes (78,7%), seguidas pelas do gênero Crotalus (18%), Micrurus (2,7%) e Lachesis (0,6%). A maioria dos pacientes (76,8%) foi do sexo masculino, tinha 11 a 20 anos (24,8%), estava trabalhando no momento do acidente (66,2%), demorou mais de 6 horas para chegar ao hospital (28,6%), foi atingida nos membros inferiores (76,9%), especialmente, nos pés.. As alterações locais mais freqüentemente observadas nas vítimas de acidentes botrópicos foram dor (77%), edema (68%) e sangramento (27%). Por outro lado, as vítimas de acidente crotálico apresentaram mialgia (25%), urina escura (12%) e alterações neurológicas como ptose palpebral (24%) e diplopia (21%). O tratamento utilizou, em média, 6,8 ampolas/acidente botrópico, 10 para acidente crotálico ou laquético e 8 para os elapídicos. A letalidade no Estado foi de 0,85%. Embora as serpentes do gênero Bothrops tenham causado mais óbitos (4/8) do que as do gênero Crotalus (3/8), a letalidade dos envenenamentos crotálicos foi, significativamente, maior (2,38%) do que dos botrópicos (0,73%)
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.subjectEpidemológico
dc.subjectAcidentes ofídicos
dc.titleEpidemologia e clínica dos acidentes ófídicos no Estado de Pernambuco
dc.typemasterThesis


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