masterThesis
Avaliação do padrão de ligação de isolectinas de Cratylia mollis a levanas e glicoproteínas de plaquetas
Registro en:
Cardoso Alves, Gilvanely; Tereza dos Santos Correia, Maria. Avaliação do padrão de ligação de isolectinas de Cratylia mollis a levanas e glicoproteínas de plaquetas. 2005. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005.
Autor
ALVES, Gilvanely Cardoso
Institución
Resumen
Lectinas de sementes de Cratylia mollis (Cramoll) contêm formas moleculares
(Cramoll 1, Cramoll 2, Cramoll 3 e Cramoll 4), as quais foram previamente purificadas
com elevado grau de pureza. O padrão de ligação de Cramoll 1,4 (preparação contendo
Cramoll 1 e Cramoll 4) e de Cramoll 3 a levanas livres e magnetizadas e de Cramoll 1,4
e Cramoll 3 imobilizadas em Sepharose a preparações de glicoproteínas de plaquetas
foram analisados. A ligação das lectinas às levanas (ZAG-12L, Z-1-81L, ZAPL e CP-
50L) foi avaliada por ensaio de inibição da atividade hemaglutinante e a ligação às
glicoproteínas de plaquetas foi avaliada por cromatografia em Cramoll 1,4-Sepharose e
Cramoll 3- Sepharose. Incubação de Cramoll 1,4 e Cramoll 3 com ZAG-12 ferro
magnetizado (FMZAG-12L) que promoveu a melhor inibição também foi testada.
Eletroforese em gel de poliacrilamida foi usada para analisar o padrão das proteínas
obtidas. A ZAG-12L e ZAPL inibiram ambas as isolectinas, enquanto Z-1-81L e CP-
50L não inibiram estas. Quando Cramoll 1,4 foi incubada com FMZAG-12L obteve-se
através da eluição específica com D-glicose um pico protéico que mostrou o mesmo
padrão eletroforético observado para Cramoll 1,4 antes da incubação; Cramoll 3 não se
ligou a FMZAG-12L. Glicoproteínas de plaquetas foram eluídas especificamente das
isolectinas imobilizadas com diferentes padrões eletroforéticos. Os resultados
mostraram que Cramoll 1,4 e Cramoll 3 possuem diferentes sítios de ligação e poderão
ser utilizadas para caracterizar polímeros de carboidratos ou glicoproteínas