doctoralThesis
Aphyllophorales (Basidiomycotina) em áreas de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro
Registro en:
Baptista Gibertoni, Tatiana; Auxiliadora de Queiroz Cavalcanti, Maria. Aphyllophorales (Basidiomycotina) em áreas de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro. 2004. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.
Autor
GIBERTONI, Tatiana Baptista
Institución
Resumen
De 88 coletas em 13 áreas de Mata Atlântica em Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do
Norte e Sergipe entre setembro/2000 e junho/2002, nove famílias, 65 gêneros e 134 espécies de
Aphyllophorales foram identificados. Seis espécies são novas para a ciência, 17 novos registros para o
Brasil e 43 para o Nordeste. Espécies coletadas em Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe representam
novas ocorrências para esses estados. Polyporaceae e Schizophyllaceae apresentaram, respectivamente,
maior e menor número de espécies e gêneros. Ganodermataceae e Hydnaceae não foram encontradas no
Rio Grande do Norte e em Sergipe, respectivamente. As demais famílias estiveram presentes em todos os
estados pesquisados. Nenhuma espécie ocorreu em todas as áreas de estudo, mas cinco ocorreram em 12
das 13 localidades e 14 estiveram presentes em todos os estados. Pernambuco apresentou maior
diversidade específica (88) e maior número de espécies exclusivas (18), enquanto a RPPN Fazenda São
Pedro (AL) foi a área com maior diversidade específica (57) e maior número de espécies exclusivas (14).
Aphyllophorales foram coletados com maior freqüência em novembro/2001, janeiro e março/2002;
mostraram tendência aos basidiomas se encontrarem muito agregados; preferência por ambientes com
exposição intermediária à luz e por substratos degradados a muito degradados. As espécies tenderam a
ocupar substratos mais degradados em ambiente menos expostos à luz. O número de espécies coletadas e
a similaridade entre as áreas foram afetados positivamente pelo grau de conservação. A similaridade
também foi afetada positivamente pela extensão das trilhas e negativamente pela distância entre as áreas