masterThesis
Fungos isolados de cultivos do camarão Litopenaeus vannamei Boone e caracterização quanto a produção de quitinase, protease e aflatoxina
Registro en:
Roberta Cruz da Silva, Lidiane; Maria de Souza Motta, Cristina. Fungos isolados de cultivos do camarão Litopenaeus vannamei Boone e caracterização quanto a produção de quitinase, protease e aflatoxina. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.
Autor
Roberta Cruz da Silva, Lidiane
Institución
Resumen
Na carcinicultura Litopenaeus vannamei é a espécie mais cultivada no Nordeste brasileiro. Os
objetivos desta pesquisa foram avaliar a capacidade quitinolítica e proteolítica e produção de
aflatoxinas por fungos isolados da água de viveiros e dos camarões L. vannamei cultivados em duas
fazendas no Rio Grande do Norte, Brasil. Para o isolamento, amostras de água e do camarão foram
plaqueadas em ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol contido em placas de Petri. Após 72 horas,
as colônias foram transferidas para meios de cultura específicos para identificação. Foram obtidos
146 isolados, pertencentes a 46 espécies. Os gêneros mais representativos foram Aspergillus e
Penicillium, além de Phaeoannellomyces werneckii, Rhinocladiella aquaspersa, Syncephalastrum
racemosum e outros fungos oportunistas. Foram avaliadas a capacidade quitinolítica, proteolítica e
produção de aflatoxina B1. A maioria das espécies apresentou capacidade proteolítica. Dentre os
substratos utilizados para detecção da capacidade em degradar quitina o que apresentou melhores
resultados foi a carapaça de camarão adicionada de sais, sendo uma importante alternativa para
selecionar fungos quitinolíticos. A. fumigatus, A. niveus, A. parasiticus, Penicillium lividum e S.
racemosum foram excelentes decompositoras de quitina em meio líquido, liberando Nacetilglicosamina
após 96h de fermentação, sendo indicadas para serem aplicadas em processos
biotecnológicos. Dentre trinta e três isolados testados, vinte e um de A. flavus e três de A. parasiticus
foram capazes de produzir aflatoxina B1, sendo todas procedentes da fazenda com sistema de cultivo
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