Tesis
Fatores envolvidos na extração dos adjuntos-Q
Registro en:
(Broch.)
AUGUSTO, Marina Rosa Ana. Fatores envolvidos na extração dos adjuntos-Q. 1993. [115]f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP.
Autor
Augusto, Marina Rosa Ana
Institución
Resumen
Orientador: Mary A. Kato Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem Resumo: Este estudo visa analisar o comportamento dos adjuntos adverbiais no que concerne à extração longa, como em: (I) Onde Pedro disse que a Maria comprou o presente t ? Delimitando-se como quadro teórico a Teoria Principios e Parâmetros e suas vinculações, defende-se aqui a subdivisão já proposta em alguns estudos (Aoun et a!., 1987 e Rizzi, 1990) para a classe de adjuntos: referenciais (onde/quando) versus não-referenciais (como/por que). A partir de testagem empí~ica, corrobora-se a relevância da subdivisão uma vez que se atesta a possibilidade da interpretação dos adjuntos adverbiais com a sentença encaixada mesmo em ambiente de ilha fraca (ilha factiva), em oposição aos não-referenciais:(2) Onde Pedro descobriu que a Maria comprou o presente t ? (3) ~or que Pedro descobriu que a Maria comprou o presente t* ?Propõe-se um modelo baseado em Cinque (1990) em que o caráter da referencialidade do elemento movido é traduzido pela formação de cadeias distintas: ligacão para a relação entre um operador referencial e sua variável e regência para a relação operador nãoreferencial/variável. Esse modelo permite, ainda, questionar a atuação independente do Principio da Subjacência.O trabalho aponta para o enriquecimento ganho pela teoria a panir do momento em que se começa a trabalhar a questão (iii) do programa de pesquisa gerativista, ou seja, - a questão do uso do conhecimento lingüístico. Vislumbra-se o quanto os estudos de "parsing" terão a acrescentar à teoria, equipando-a com instrumentos eficazes para a auto-testagem de sua adequação e poder explanatório, no que diz respeito ao seu papel no processamento da língua Abstract: The purpose of this study is to investigate the behavior of adverbial adjuncts concerning long-distance movement, as in: (1) Where did Peter say Mary bought the gift t? Working within a generative approach, I assume Aoun et al's (1987) and Rizzi's (1990) proposal of dividing the adjuncts into two different types: referential adjuncts (where/when) versus non-referential ones (how/why). 1n face of some psycholinguistic tests results, I support this division by the fact that referential adjuncts may undergo lo.ng movement even in weak islands environment (as in factive islands), while non-referential ones may no1. (2) Where did Peter find out that Mary bought a gift t? (3) Why did Peter find out that Mary bought a gift t*? I suggest a model based on Cinque (1990) to account for these facts. Referentiality entails specific chains: binding chains are formed between a referential operator and its variable, while the system must resort to government when referentiality is absent (non-refereritial operator/variable). A further property of such a model is to render Subjacency unnecessary. ' This approach points to gains the theory may obtain by addressing question (iii) of the generative program - i.e., the use of linguistic knowledge. A glimpse into the benefits parsing analysis may provi de is inevitable - these studies may equip the theory with efficient tools for testing its accuracy and explanatory power, in respect to its role in language processing Mestrado Mestre em Linguística