Study of association between atrophy of limbic structures, depression and mesial temporal lobe epilepsy

dc.creatorCollin, Greize, 1983-
dc.date2012
dc.date2012-10-02T00:00:00Z
dc.date2017-07-25T16:30:06Z
dc.date2017-07-25T16:30:06Z
dc.date.accessioned2018-03-29T05:11:43Z
dc.date.available2018-03-29T05:11:43Z
dc.identifierCOLLIN, Greize. Estudo da associação entre atrofia de estruturas limbicas, depressão e epilepsia de lobo temporal mesial. 2012. 153 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP.
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/309283
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1356359
dc.descriptionOrientador: Fernando Cendes
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
dc.descriptionResumo: A depressão tem sido um dos transtornos mentais mais comumente relatados em associação com ELTM, com uma prevalência estimada de 20 a 55%, contra 9% na população em geral, e os aspectos que interagem na associação das epilepsias e da depressão são ainda hoje muito fragmentados, fazendo com que a fisiopatologia da depressão nas epilepsias ainda não esteja inteiramente esclarecida. Sendo assim, o objetivo deste trabalhou foi investigar a associação das alterações volumétricas das amígdalas, hipocampos e tálamos em pacientes com ELTM e depressão, e também correlacionar os dados volumétricos obtidos com os dados clínicos de cada paciente, como frequência de crises e intensidade de sintomas depressivos mensurados através do BDI. Para isso, foram adquiridas imagens de RM em 4 grupos de 20 indivíduos cada: Grupo ED: pacientes com ELTM e depressão; Grupo E: pacientes com ELTM; Grupo D: pacientes com depressão e o Grupo C: controles saudáveis. A segmentação das Amígdalas, Hipocampos e Tálamos foram realizadas através do software DISPLAY, de acordo com protocolos específicos para cada estrutura. Também avaliamos o Índice de Assimetria (IA), que é a razão entre o volume do menor/maior lado apresentado por cada estrutura. O diagnóstico para o transtorno depressivo foi realizado através de avaliação neuropsicológica de acordo com os critérios do DSM-IV aplicando a SCID-I. O Inventário para Depressão de Beck (BDI) foi utilizado para mensurar a intensidade dos sintomas depressivos. Para a análise estatística, foi utilizado o programa SYSTAT 9®, com os testes de ANOVA, Teste-t de Student e correlação de Spearman. Foram incluídas neste estudo 80 mulheres com idade média ± desvio padrão 40±9,4 anos. Comparamos as médias dos volumes absolutos corrigidos da AD (t=5,552, p=0,002) e AE (t=14,571, p<0,0001) entre os grupos, e observamos que os grupos C e E apresentaram diferença significativa em relação à AD (p=0,004) e AE (p<0,0001). Já nos grupos D e E, houve diferença significativa apenas na AE (p<0,0001). Nos grupos E e ED, encontramos diferença significativa em relação a AD (p=0,004) e AE (p<0,0001). Não houve diferença significativa em relação à média dos volumes corrigidos do HD (F= 0,461, p=0,711) e HE (F=2,329, p=0,081) e dos TD (F=0,786, p=0,505) e TE (F=0,492, p=0,689) entre os grupos. Em relação aos IAH (t=9,793, p<0,0001), somente os grupos C e E (p=0,001), C e ED (p=0,001), D e E (p=0,004) e D e ED (p=0,003) revelaram assimetria significativa. Em relação ao IAT (t=2,483, p=0,067) encontramos assimetria significativa somente entre os grupos E e ED (p=0,039). Não houve diferença significativa referente ao IAA entre os grupos. Observamos correlação positiva entre frequência de crises e escore do BDI (rs=0,481), em que a média da frequência mensal de crises foi maior para o grupo com ELTM associada à depressão (7,45±8,28) do que para o grupo somente com ELTM (3,05±2,85), havendo uma diferença significativa entre os grupos (t=-2,245, p=0,031). Nós concluímos que não houve relação significativa entre o grau de atrofia das estruturas límbicas e a presença de transtorno de humor em pacientes com ELTM. Entretanto, nossos resultados indicaram que a frequência de crises está relacionada à gravidade dos sintomas depressivos nos pacientes com ELTM
dc.descriptionAbstract: Depression has been one of the most commonly related mental disorders associated with MTLE, reaching approximately 20% to 55% of the cases, whereas its prevalence is 9% in the general population. Since the aspects that interact in the association MTLE-depression are still quite fragmented, the physiopathology of depression in MTLE is not fully understood. This study has the aim of investigating the association of volumetric differences of amygdala, hippocampus and thalamus in MTLE and depressed patients, as well as correlating these with each patient's clinical data (such as seizure frequency and intensity of depressive symptoms). Magnetic Resonance images were acquired in 4 groups of 20 patients each: group ED - patients with MTLE and depression; group E - patients with MTLE; group D - patients with depression; and group C - healthy controls. The segmentation of amygdala, hippocampus and thalamus was performed using DISPLAY software, according to protocols validated by our group. We evaluated the asymmetry index (AI), which represents the ratio between the smallest and the largest side of each structure. The diagnosis for depressive disorder was performed in accordance with DSM-IV criteria obtained through the SCID-I applied by a trained professional. To measure the intensity of depressive symptoms we used Beck Depression Inventory (BDI), and SYSTAT 9®, ANOVA, Student's t-test and Spearman correlation for statistical analysis. 80 women with mean age of 40 years (SD=9.4) were analyzed. We compared the mean absolute volumes of RA (t=5.552, p=0.002) and LA (t=14.571, p<0.0001) between groups, and observed there was a significant difference between groups C and E related to RA (p=0.004) and LA (p<0.0001). Regarding groups D and E, there was a significant difference only in AE (p<0.0001), and groups E and ED in AD (p=0.004) and AE (p<0.0001). There was neither significant difference between RH (F= 0.461, p=0.711) and LH (F=2.329, p=0.081) mean volumes nor RT (F=0.786, p=0.505) and LT (F=0.492, p=0.689) between groups. In relation to HAI (t=9.793, p<0.0001), only the groups C and E (p=0.001), C and ED (p=0.001), D and E (p=0.004) and D and ED (p=0.003) presented a significant asymmetry. Concerning TAI (t=2.483, p=0.067), we found significant difference only between groups E and ED (p=0.039) and we did not find difference of AAI between any groups. We observed a positive correlation between BDI scores and seizure frequency (rs=0.481), in which the average monthly seizure frequency was higher (t=-2.245, p=0.031) for the ED group (7.45±2.85) than E group (3.05±2.85). It is concluded that there was no significant relationship between the degree of atrophy of limbic structures and the presence of mood disorder in patients with MTLE. However, our results indicate that seizure frequency is related to severity of depressive symptoms in patients with MTLE
dc.descriptionMestrado
dc.descriptionFisiopatologia Médica
dc.descriptionMestre em Ciências
dc.format153 p. : il.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.publisher[s.n.]
dc.subjectEpilepsia
dc.subjectRessonância magnética
dc.subjectVolumetria
dc.subjectEpilepsy
dc.subjectMagnetic resonance imaging
dc.subjectVolumetry
dc.titleEstudo da associação entre atrofia de estruturas limbicas, depressão e epilepsia de lobo temporal mesial
dc.titleStudy of association between atrophy of limbic structures, depression and mesial temporal lobe epilepsy
dc.typeTesis


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