Tesis
Metastase linfatica de carcinoma espinocelular no apice do triangulo posterior : avaliação de fatores de risco clinicos e histopatologicos
Registro en:
Autor
Chone, Carlos Takahiro, 1968-
Institución
Resumen
Orientador: Agricio Nubiato Crespo Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas Resumo: Esta pesquisa avaliou as condições clínicas e histopatológicas da metástase linfática no ápice do triângulo posterior. Esta região encontra-se entre o nervo espinal, a borda inferior do ventre posterior do músculo digástrico e a borda posterior do músculo esternocleidomastóideo. Avaliou-se quais níveis cervicais com metástase clínica ou histopatológica apresentaram maior associação com a presença de metástase no ápice do triângulo posterior, nos esvaziamentos cervicais eletivos(NO), terapêuticos(N+) e em ambos. Comparou-se a prevalência da metástase no ápice do triângulo posterior nos esvaziamentos cervicais NO com a dos N+. A prevalência da metástase histopatológica em cada nível cervical foi comparada com a prevalência da metástase no ápice do triângulo posterior, nos esvaziamentos cervicais NO, N+ e em ambos. Calculou-se a influência do número de níveis cervicais com metástases, clínicas ou histopatológicas, sobre a presença de metástase no ápice do triângulo posterior. Avaliou-se a prevalência da metástase no ÁPICE para cada localização de tumor primário. Foram estudados 11 esvaziamentos cervicais radicais, dois radicais modificados, 32 supraomohióideos e 17 laterais, em 51 pacientes com carcinoma espinocelular, da orofaringe (9,8 %), hipofaringe(5,9 %), cavidade oral (51%), glote(15,7%), supraglote (11,8%) e oculto(5,9 %). A prevalência da metástase no ápice do triângulo posterior nos esvaziamentos cervicais N+(16,7%) foi 7,3 vezes maior que a dos NO (2,3%). A prevalência de metástase no ápice do triângulo posterior foi de 33,3% para tumor primário oculto, 25% para hipofaringe, 16,7% para orofaringe, 3,6% para cavidade oral e 0% para glote e supraglote. Nos tumores primários da faringe(considerando também os tumores primários ocultos) esta prevalência foi de 23,1%, 6,4 vezes maior que em primários da cavidade oral e estatitisticamente maior que em tumores primários da laringe. Houve associação significativa entre metástase histopatológica no nível 11 e no ápice do triângulo posterior, nos esvaziamentos cervicais NO, e entre metástase histopatológica no nível 11 ou III e no ápice do triângulo posterior, quando estudou-se todos os esvaziamentos cervicais. Assim, nos esvaziamentos cervicais N+ com tumores localizados na faringe, seria necessário a remoção do ápice do triângulo posterior. As demais correlações estudadas não apresentaram significância estatística Abstract: Dissection of posterior triangle apex (APEX) is a surgical step in supraomohyoid and lateral neck dissections. The prevalence of lymphatic metastases at this site and the clinico-histopathological conditions that influence their occurrence have not been established. We have evaluated the prevalence and the risk factors for cervical metastases in lymph nodes of the APEX. Sixty-two neck dissections were performed in 51 patients with squamous cell carcinoma of the oropharynx, hypopharynx, oral cavity, glottic larynx and supraglottic larynx or with occult primary cancers. We correlated the presence of positive metastases in the APEX with the neck level involved either clinically(CLIN) or histopathologically (H/P) and with the number of CLIN or H/P positive neck levels with metastases. The prevalence of metastases in the APEX in elective(NO) and therapeutic(N+) neck dissections was also compared. This prevalence was also compared with that for each neck level. The histopathological comparison between the APEX and the neck levels were calculated for NO, N+ and all neck dissections. The primary site of tumor was correlated with the presence of HIP positive nodes in the APEX. The overall prevalence of lymphatic metastases in the APEX was 6.5%. The prevalence in NO neck dissections was 2.3% and in N+ neck dissections, 16.7%. The prevalence of lymphatic metastases in the APEX for primary of pharynx was 23.1 %, for oral cavity was 3.6% and 0% for other sites. Metastases in the APEX were not influenced by the neck level with CLIN or H/P metastases in N+ necks. The number of CLIN or H/P positive neck levels had no influence on histopathological metastases in the APEX. Factors that influenced metastases in the APEX were positive histopathological metastases at level TI for NO neck dissections and positive histopathological metastases at level II or III for all neck dissections. All the comparisons were analyzed using the Fisher's or Poisson's test . The prevalence of histopathological metastases in the APEX in N+ necks is 7.3 times greater than that of NO necks and for primary tumor of pharynx was 6.4 times than for oral cavity. The prevalence of histopathological metastases in the APEX for primary tumor of pharynx was statistically signicantly greater than for prymary tumor of Iarynx (p = 0.0478).Histopathological metastases at level II for clinically NO necks and histopathological metastases to level II or m for all neck dissections are risk factors for metastases in the APEX. The number of positive levels did not influence the prevalence of metastases in the APEX. There is no isolated metastases in the APEX of posterior triangle Doutorado Otorrinolaringologia Doutor em Ciencias Medicas