Epidemiological study of spinal cord trauma in Goiânia/GO

dc.creatorVeronezi, Rafaela Julia Batista, 1978-
dc.date2016
dc.date2017-04-03T09:35:21Z
dc.date2017-07-20T12:51:35Z
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dc.date.accessioned2018-03-29T05:05:11Z
dc.date.available2018-03-29T05:05:11Z
dc.identifierVERONEZI, Rafaela Julia Batista. Estudo epidemiológico do trauma raquimedular em Goiânia/GO. 2016. 1 recurso online (91 p.). Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000972749>. Acesso em: 3 abr. 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/313134
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1354818
dc.descriptionOrientador: Yvens Barbosa Fernandes
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
dc.descriptionResumo: Introdução: O traumatismo raquimedular (TRM) é um evento súbito e inesperado, que traz consequências drásticas nos âmbitos de saúde e social do indivíduo, por ser uma lesão incapacitante e onerosa. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo a investigação epidemiológica de pacientes com TRM atendidos no Hospital de Urgências de Goiânia, Goiás, no ano de 2013. Métodos: Foi realizada análise de 265 prontuários. Os dados foram submetidos a estatística descritiva e inferencial. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Houve predomínio de homens na proporção de 4,4 para cada mulher, média de idade de 36,1 anos, sem companheiro, baixa escolaridade e atuação como prestadores de serviços e comércio. A maioria dos pacientes eram procedentes de Goiânia e região metropolitana (75,10%). Acidentes automobilísticos, ferimentos por arma de fogo e quedas foram responsáveis por 85,7% dos casos, com destaque para os acidentes motociclísticos (27,54%). O nível toracolombar foi o mais comprometido (29,43%). Porém, se considerado o nível cervical como um todo (C0 a C7), este representou 41,51% dos casos. Metade dos pacientes não apresentou lesão medular (50,57%), porém, nos casos em que esse comprometimento ocorreu a lesão completa foi mais prevalente do que a lesão incompleta. 52,45% da população estudada apresentou algum déficit motor. O tratamento foi conservador na maioria dos casos (89,81%). 174 apresentaram traumas associados (65,66%), sendo o trauma crânio-encefálico o mais frequente. 109 pacientes foram submetidos a cirurgia devido a esses traumas (41,13%). 70 pacientes (26,42%) precisaram de terapia intensiva. A incidência de complicações foi de 52,45%. As complicações mais relatadas foram a dor (82,01%), derrame pleural (32,37%), pneumotórax (28,77%) e pneumonia (24,46%), sendo que muitos pacientes apresentaram mais de uma complicação. Não houve relação estatisticamente significativa entre a presença de complicações e o tipo de tratamento ao qual o paciente foi submetido. A atuação da fisioterapia foi discreta, com 41,13% dos pacientes com esse tipo de assistência, com prescrição relacionada à instalação de complicações e presença de incapacidade motora (p<0,001). Grande parte dos pacientes receberam alta hospitalar (63,60%). A mortalidade foi de 14% e os fatores de risco relacionados ao óbito foram idade inferior a 60 anos, trauma da coluna cervical, lesão completa da medula espinhal e mecanismos de trauma, como agressão e atropelamentos. A mediana do tempo de internação foi de 6 dias, variando de 1 a 160 dias, com maior tempo de internação entre os pacientes submetidos a tratamento cirúrgico (p<0,001). O custo ao Sistema Único de Saúde da internação dos pacientes foi de R$ 756.449,37, com mediana de R$ 907,62. Conclusão: O TRM é um evento de considerável morbidade e mortalidade na população estudada, acometendo principalmente indivíduos economicamente ativos, gerando grande impacto social. Esses achados são importantes para a alocação eficiente de recursos no manejo desses agravos e suas repercussões e para a orientação de estratégias que visem a promoção da saúde e prevenção desse tipo de lesão na população de risco
dc.descriptionAbstract: Introduction: The spinal cord injury (SCI) is a sudden and unexpected event, which brings drastic consequences in health and social spheres of the individual, due to the disabling and costly character of the injury. Objective: This study aimed to do an epidemiological investigation of patients with SCI treated at the Emergency Hospital of Goiânia, Goiás, in 2013. Methods: 265 medical records were analyzed. Data were submitted to descriptive and inferential statistics. Significance level was 5%. Results: There was a predominance of men in the ratio of 4.4 for each woman, average age 36.1 years old, unmarried, low education and acting as trade and services providers. Most patients were from Goiânia and metropolitan region (75.10%). Vehicle crashes, injuries by firearms and falls accounted for 85.7% of cases, especially motorcycle accidents (27.54%). The thoracolumbar level was the most affected (29.43%). However, if we consider the cervical level as a whole (C0 to C7), this represents 41.51% of cases. Half of the patients showed no spinal cord lesion (50.57%), but in cases where this commitment came the complete injury was more prevalent than incomplete injury. 52.45% of the study population had some motor deficit. Treatment was conservative in most cases (89.81%). 174 had associated trauma (65.66%), and traumatic brain injury was the most frequent. 109 patients underwent surgery for these traumas (41.13%). 70 patients (26.42%) required intensive care. The incidence of complications was 52.45%. Most frequently reported complications were pain (82.01%), pleural effusion (32.37%), pneumothorax (28.77%) and pneumonia (24.46%), and many patients had more than one complication. There was no statistically significant relationship between presence of complications and type of treatment to which the patient has undergone. The role of physiotherapy was discreet, with 41.13% of patients with this type of assistance with prescription related to the installation of complications and presence of motor disability (p <0.001). Most patients were discharged (63.60%). Mortality was 14% and risk factors related to death were younger than 60 years, cervical spine trauma, complete spinal cord lesion and trauma mechanisms, such as aggression and running over. Median hospital stay was 6 days, ranging from 1 to 160 days, with longer hospital stays among patients undergoing surgical treatment (p<0.001). The cost to the Public Health System was R$ 756,449.37, with a median of R$ 907.62. Conclusion: SCI is a considerable morbidity and mortality event in the population, mainly affecting economically active individuals, generating great social impact. These findings are important for the efficient allocation of resources in the management of these diseases and their consequences and to guide strategies for the promotion of health and prevention of this type of injury in risk population
dc.descriptionDoutorado
dc.descriptionCiencias Biomedicas
dc.descriptionDoutora em Ciências Médicas
dc.format1 recurso online (91 p.) : il., digital, arquivo PDF.
dc.formatapplication/pdf
dc.publisher[s.n.]
dc.relationRequisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF
dc.subjectTraumatismos da coluna vertebral
dc.subjectTraumatismos da medula espinal
dc.subjectEpidemiologia
dc.subjectCausas externas
dc.subjectSpinal injuries
dc.subjectSpinal cord injuries
dc.subjectEpidemiology
dc.subjectExternal causes
dc.titleEstudo epidemiológico do trauma raquimedular em Goiânia/GO
dc.titleEpidemiological study of spinal cord trauma in Goiânia/GO
dc.typeTesis


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