Tesis
Análise de Fluorescência na urina como avaliação de adesão farmacológica em pacientes hipertensos resistentes = Urine fluorescence analysis as an adherence assessement approach in resistant hypertension
Urine fluorescence analysis as an adherence assessement approach in resistant hypertension
Registro en:
Autor
Corrêa, Nathália Batista, 1986-
Institución
Resumen
Orientadores: Heitor Moreno Júnior, Rodrigo Gimenez Pissutti Modolo Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas Resumo: Introdução: A avaliação da adesão farmacológica é um desafio na prática clínica, e obrigatório para o diagnóstico preciso de hipertensão resistente (HAR). Embora já seja bem estabelecido que a adesão ao tratamento seja crítico para o controle da pressão arterial (PA), há ainda dificuldades de aplicação de um método simples, com baixo custo e viável no contexto clínico. Nosso objetivo foi testar um método simples para avaliar a adesão de pacientes HAR. Desenho de estudo e métodos: Foi realizado um estudo piloto que demonstrou um aumento progressivo de fluorescência na urina, atingindo um pico a cerca de 6 horas, após a administração de triantereno (p <0,05 vs 0 horas; p <0,05 versus 10 horas). A análise da curva ROC proporcionou um ponto de corte no valor de fluorescência. Depois foi realizado o estudo em HAR. Vinte e um pacientes encaminhados à Clínica de Hipertensão Resistente tiveram a prescrição de triantereno e foram acompanhados por um período de 30 dias. Executamos duas visitas domiciliares aleatórias para coleta de urina a fim de testar o consumo de medicação naquele dia. Pressão arterial consultório (PA Office), Medida ambulatorial de pressão arterial (MAPA), Medida residencial de pressão arterial (MRPA), dados bioquímicos, e Escala de Adesão de Morisky (MMAS-8) foram sistematicamente adquiridos. De acordo com a adesão através da fluorescência de urina, os indivíduos foram divididos entre aderentes e não aderentes. Resultados: Encontramos 9 pacientes aderentes e 12 (57%) não aderentes. Não foram encontradas diferenças entre os grupos em relação às características basais nem medicamentos em uso; O teste de Kappa mostrou concordância entre a adesão através MMAS-8 e fluorescência 0,61 (IC95% 0,28-0,94; p = 0,005). Pacientes não aderentes apresentaram maior pressão arterial diastólica em PA Office, MAPA e MRPA (73 ± 6 vs 81 ± 11, p = 0,03; 66 ± 7 vs 75 ± 9, p = 0,01; 67 ± 6 vs 74 ± 9 , p = 0,03; 67± 8 vs 77 ± 9, p = 0,01, respectivamente) Conclusão: A não adesão à terapia anti-hipertensiva é elevada em HAR, mesmo em pacientes acompanhados em clínicas especializadas nesta condição. A fluorimetria a fim de detectar a ingestão de triantereno em pacientes HAR mostrou ser segura, fácil e viável para avaliar a não adesão Abstract: Background: Adherence assessment is a challenge in clinical practice, and mandatory for accurate diagnosis of resistant hypertension (RH). Although it is already established that drug adherence is critical for controlling BP, there is still difficulties to apply a simple, inexpensive and reliable method in the clinical setting. We aimed to test a simple method to assess adherence RH patients. Design and Methods: A pilot study was performed and demonstrated a progressive increase in urine fluorescence, reaching a peak around 6 hours, after triamterene administration ( p<0,05 vs. 0 hours; p<0,05 vs. 10 hours). ROC curve analysis provided a cutoff point in the fluorescence value. After that we realized the study in RH. Twenty-one patients referred to the Resistant Hypertension Clinic had the prescription of triamterene and were monitored for a 30 days period. We realized two unannounced randomly selected home visits for urine collection to test drug intake that day. Office blood pressure (OBP), 24-hour ambulatory and home blood pressure, biochemical data, and the Morisky Monitoring Adherence Scale (MMAS-8) were systematically acquired. According to adherence through urine fluorescence, subjects were divided into adherents and non-adherents. Results: We found 9 adherent and 12 (57%) non-adherents patients. No differences were found between groups regarding baseline characteristics nor medications in use; Kappa¿s test showed concordance between adherence through MMAS-8 and fluorescence 0.61 (IC95% 0.28-0.94; p=0.005). Non- adherent patients had higher diastolic blood pressure in OBP, 24-hour ABPM and HBPM (73 ± 6 vs 81 ± 11, p = 0.03; 66 ± 7 vs 75 ± 9, p = 0.01; 67 ± 6 vs 74 ± 9,p =0.03; 67 ± 8 vs 77 ± 9,p = 0.01, respectively) Conclusions: Non-adherence to antihypertensive therapy is high in RH, even when assessed in clinics specialized in this condition. The fluorometry to detect a drug in the urine of RH patients has shown to be safe, easy and reliable to assess non-adherence Mestrado Farmacologia Mestra em Farmacologia 154684/2013-9 CNPQ