Tesis
Analise tardia do grau de paralisia facial em pacientes operados de Schwannoma vestibular
Long-term facial palsy evaluation folowing vestibular Schwannoma surgery
Registro en:
(Broch.)
Autor
Veronezi, Rafaela Julia Batista, 1978-
Institución
Resumen
Orientador: Ivens Barbosa Fernandes Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas Resumo: Introdução: A avaliação do grau de paralisia facial é parte importante do acompanhamento dos pacientes operados de schwannoma vestibular (SV), em virtude da morbidade física e social que acarreta. Sua reversibilidade é um questionamento persistente por parte do paciente e do neurocirurgião. Objetivos: Este estudo objetiva analisar o grau de paralisia facial em pacientes operados de SV e correlacionar o tamanho do tumor com a função facial na avaliação a longo prazo destes pacientes. Método: Estudo transversal com análise seriada de 20 pacientes com SV operados no HC/UNICAMP entre Janeiro de 1999 e Outubro de 2002, pela via retrosigmóide-transmeatal. A função do nervo facial foi avaliada através da Escala de House-Brackmann no pré-operatório, pós-operatório imediato e pós-operatório tardio (mínimo de 18 meses). Os tumores foram classificados como pequenos (_.O em), médio (2.1-4.0 em) ou grande (_4.0 em). O teste t de Student foi aplicado para análise estatística. Resultados: A média de idade dos pacientes do estudo foi de 51 anos (variação de 17 a 77 anos), sendo 75% do sexo feminino. A média do tamanho do tumor foi de 3.38 em. O maior tempo de avaliação a longo prazo foi de 5 anos e 10 meses e o menor tempo foi de 1 ano e 7 meses (média de 3 anos e 10 meses). No pós-operatório imediato, 65% dos pacientes apresentaram graus variados de paralisia facial, sendo que 53% destes obtiveram melhora de pelo menos um grau de House-Brackmann na avaliação tardia. Os pacientes com melhora insatisfatória na avaliação final já apresentavam algum grau desta paralisia no período pré-operatório. Houve diferença significativa no resultado da função facial no pós-operatório tardio quando o tamanho do tumor foi considerado (p<0.05). Conclusões: A cirurgia do SV tem como uma das morbidades a paralisia facial, que pode ser definitiva ou temporária. A maioria dos pacientes (65%) apresentou melhora desta disfunção em um tempo médio de 3 anos e 10 meses. A análise do grau de paralisia facial em pacientes operados de SV permitiu o acompanhamento da evolução a longo prazo destes pacientes e a identificação do tamanho do tumor como fator associado ao prognóstico desfavorável no pós-operatório tardio Abstract: Introduction: The evaluation of facial palsy is an important issue after vestibular schwannoma (VS) surgery due to its physical and social morbidity. Its reversibility is a . persistent questioning on the part of the patient and the neurosurgeon. Objetives: This study aimed to evaluate facial palsy in patients undergoing VS resection and to correia te tumor size and facial function in a long-term follow-up. Method: Transversal study of 20 patients with VS operated in HCIUNICAMP between January 1999 and October 2002 by the retrosigmoid approach. Facial function was evaluated by House-Brackmann Scale before, immediate and 18 months or longer after surgery. Tumors were classified as small (::2.0 cm), medium (2.1-4.0 cm) or large (>4.0 cm). The Student t test was applied for statistic analysis. ResuIts: The mean age ofpatients was 51 years (range 17 to 77 years) and 75% of the cases were females. Mean tumor size was 3.3 8 cm. The longest time of postoperative evaluation was 3 years and 10 months and the shorter one was 1 Year and 7 months (mean time of3 years and 10 months). In the immediate postoperative evaluation, 65% ofpatients presented facial palsy of different grades. Improvement of facial nerve function (at least of one grade) occurred in 53% in the long-term follow-up. Patients with unsatisfactory improvement in the final evaluation had alreagy had some degree of this palsy preoperatively. There was a statistically significant difference in facial nerve outcome in the long-term follow-up when tumor size was considered (p<0,05). Conclusions: VS surgery has as morbidity the facial palsy that can be definitive or temporary. The majority of patients had improvement this disfunction in a mean time of3 years and 10 months after VS surgery (65%). Analysis ofthe grade offacial palsy allowed the accompaniment ofthe evolution of these patients and the identification of tumor size as factor associated with the postoperative unfavorable prognostic in the long-term follow-u Mestrado Ciencias Biomedicas Mestre em Ciencias Medicas