Phylogenetic pattern of cerrado communities : evolution and biogeography

dc.creatorAranha, Bruno Almozara, 1981-
dc.date2013
dc.date2017-04-01T22:31:45Z
dc.date2017-07-19T13:06:53Z
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dc.date.accessioned2018-03-29T04:44:17Z
dc.date.available2018-03-29T04:44:17Z
dc.identifierARANHA, Bruno Almozara. Padrão filogenético de comunidades do cerrado: evolução e biogeografia = Phylogenetic pattern of cerrado communities: evolution and biogeography. 2013. 161 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000917369>. Acesso em: 1 abr. 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/314961
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1350087
dc.descriptionOrientador: Fernando Roberto Martins
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
dc.descriptionResumo: Investigamos o padrão filogenético de comunidades silvestres do cerrado sensu lato. No primeiro capítulo utilizamos o padrão filogenético para investigar se há maior influência do tipo de solo ou do regime de fogo sobre a organização de algumas comunidades silvestres do cerrado. No município de Itirapina, estados de São Paulo amostraram espécies silvestres de cinco comunidades de cerrado com diferentes fitofisionomias, classificadas em protegidas e desprotegidas do fogo em solos arenosos e solo argiloso. Levantamos os dados florísticos de cerrados da região de Itirapina para compor um pool de espécies silvestres e construir a mega-árvore filogenética. Com dados da espessura da casca para todas as espécies do pool, calculamos se esse atributo ecológico ligado à tolerância ao fogo é convergente ou filogeneticamente conservado. Testamos se a distribuição dos valores da espessura de casca nas espécies amostradas nas cinco comunidades é independente da proteção contra o fogo e do tipo de solo e se nas comunidades de solo arenoso é independente da proteção contra o fogo. Por fim, calculamos o padrão filogenético das comunidades e a distância filogenética entre elas. Encontramos que a espessura de casca é um atributo convergente e que a distribuição de seus valores é mais dependente do tipo de solo do que da proteção contra o fogo. As comunidades silvestres apresentaram padrão filogenético aleatório, mas a comunidade sobre o solo argiloso foi a única que apresentou uma distância filogenética significativamente maior do que as demais comunidades. Concluímos que o solo é um filtro ambiental importante na organização de comunidades silvestres locais do cerrado. Dado que espécies silvestres do cerrado evoluíram in situ sob a pressão de incêndios recorrentes, especulamos que provavelmente o solo teve um papel muito importante para a evolução de espécies pré-adaptadas. No segundo capítulo investigamos o padrão filogenético de comunidades silvestres em todo o território do cerrado no Brasil. Avaliamos o papel da heterogeneidade ambiental na distribuição atual da flora em províncias florísticas para inferir sobre a evolução e a manutenção da diversidade do cerrado. Construímos um banco de dados com 142 comunidades silvestres de cerrado sensu lato, localizadas em todas as províncias florísticas. Calculamos o padrão filogenético das comunidades silvestres do cerrado em duas escalas espaciais: considerando apenas as comunidades localizadas em cada província florística; e considerando todo o domínio. Em todas as situações o padrão filogenético do cerrado foi aleatório, e os índices filogenéticos não se correlacionaram com as variáveis ambientais, mas apenas com as espaciais. Concluímos que processos biogeográficos estocásticos, como a história biogeográfica e a migração, foram mais importantes na diversificação e na distribuição atual das espécies silvestres do cerrado do que a heterogeneidade ambiental. Os dois capítulos evidenciaram que o padrão filogenético das comunidades silvestres do cerrado é aleatório, e atribuímos esse padrão a pré-adaptações ligadas ao escleromorfismo pré-existente nas linhagens ancestrais da flora do cerrado
dc.descriptionAbstract: We investigated the phylogenetically pattern of cerrado sensu lato woody communities. In the first chapiter we used the phylogenetic pattern to investigate whether the influence of soil type or fire regime prevails on assembly of some woody cerrado communities. In the municipality of Itirapina, state of São Paulo, we sampled cerrado woody species from five communities with distinct phytophisiognomies, classified in protected and unprotected from fire, and in sand soil and clay soil. We looked for floristic data from Itirapina cerrado to bild regional woody species pool and constructed the phylogenetic mega-tree. With bark thickness for all species pool, we evaluated whether this ecological trait related with fire resistence was phylogenetically convergent or conserved. We tested if the bark thickness values distribution in the woody cerrado species from the five sampled communities was independent of fire protection and soil type. And regarding only sand soil communities, we tested, again, if bark thickness values distribution was independent from fire protection. Finelly, we calculated the communities phylogenetically pattern and the phylogenetic distance between them. We found that bark thickness was a convergent trait and their values distribution was dependent of soil type rather than fire protection. The phylogenetic pattern of cerrado communities was random, but the community with clay soil was the only who showed a greater and significant phylogenetic distance comparing with the others cerrado communities. We concluded that soil type was an important environment filter acting in the assembly of cerrado woody communities. Given that cerrado species evolved in situ under recurrent fire pression, we speculated that the soil plobably had an important role for the evolution of pré-adapted lineages. In the second chapter we investigated the phylogenetic pattern of wood cerrado communities over the whole cerrado domais in Brazil. We evaluated the role of environmental heterogeneity in the actual distribution of cerrado woody flora in floristic provinces with the aim to infer about the evolution and maintenance of cerrado diversity. We bild a data bank with 142 woody cerrado communities located in all floristic provinces. We calculated the community phylogenetic pattern in two spatial scales: province scale and domain scale. In all scales the phylogenetic pattern was random, and the phylogenetic indexes were not correlated with environmental variables, but only with spatial variables. We conclude that stochastic biogeographical processes, such as bigeographic history and migration, were more important in the diversification and distribution of cerrado woody species than environmental heterogeneity. The two chapters highlight that the cerrado woody communities phylogenetic patterns is random, and we attributed this pattern to pre-adaptations related with scleromorphism pre-exisitent in the ancestral lineages of cerrado flora
dc.descriptionDoutorado
dc.descriptionBiologia Vegetal
dc.descriptionDoutor em Biologia Vegetal
dc.format161 p. : il.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.publisher[s.n.]
dc.subjectEcologia do cerrado
dc.subjectAnálise filogenética
dc.subjectFogo
dc.subjectSolos - Fertilidade
dc.subjectHeterogeneidade ambiental
dc.subjectCerrado ecology
dc.subjectPhylogenetic analysis
dc.subjectFire
dc.subjectSoil fertility
dc.subjectEnvironmental heterogeneity
dc.titlePadrão filogenético de comunidades do cerrado = evolução e biogeografia = Phylogenetic pattern of cerrado communities: evolution and biogeography
dc.titlePhylogenetic pattern of cerrado communities : evolution and biogeography
dc.typeTesis


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