Tesis
Caracterização das células progenitoras endoteliais e análise do papel destas células na resolução do trombo arterial induzido por cloreto férrico na artéria carótida = Characterization of endothelial progenitor cells and analysis of the role of these cells in the resolution of the arterial thrombus induced by ferric chloride in the carotid artery
Characterization of endothelial progenitor cells and analysis of the role of these cells in the resolution of the arterial thrombus induced by ferric chloride in the carotid artery
Registro en:
CARNEIRO, Giane Daniela. Caracterização das células progenitoras endoteliais e análise do papel destas células na resolução do trombo arterial induzido por cloreto férrico na artéria carótida = Characterization of endothelial progenitor cells and analysis of the role of these cells in the resolution of the arterial thrombus induced by ferric chloride in the carotid artery. 2016. 1 recurso online (124 p.). Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP.
Autor
Carneiro, Giane Daniela, 1981-
Institución
Resumen
Orientador: Cristina Pontes Vicente Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia Resumo: As células progenitoras endoteliais (CPEs) são células pluripotentes que se proliferam e diferenciam em células endoteliais adultas. São principalmente caracterizadas pela expressão de CD34, CD31, internalização de acLDL e formação in vitro de estruturas semelhantes a vaso. Podem ser mobilizadas da medula óssea até locais de lesão vascular, onde atuam na re-endotelização vascular. Elas representam apenas 0,1% das células da medula óssea e 0,01% do sangue periférico, podendo ser expandidas em cultura de células para terapia celular. Neste trabalho analisamos o papel das CPEs tardias cultivadas por 30 dias em dois meios de cultura na resolução do trombo arterial induzido por FeCl3. CMNs (células mononucleares) foram isoladas de medula de camundongos e cultivadas em meio EGM2® (meio comercial) ou DMEM-M1 (DMEM acrescido de VEGF (10ng/mL), IGF (2ng/mL) e bFGF (2 ng/mL)). As células foram positivas para CD34, CD133, VEGFR2, CD31 e VE-caderina, acLDL e formaram estruturas semelhantes a vasos. O trombo arterial foi induzido por lesão com FeCl3 na carótida de camundongos. Os animais receberam 3 injeções de CPEs, 15 min antes, 1 e 24 horas após a lesão. Os vasos foram analisados 0, 3 e 7 dias após a lesão nos grupos CTR (sem células), EGM2 (células EGM2®) e M1 (células DMEM-M1). A análise histológica mostrou uma redução da área do trombo 7 dias após a lesão. As CPEs injetadas foram encontradas no lúmen do vaso e na camada adventícia. Por microscopia intravital observamos a dinâmica de formação do trombo, verificando sua embolização em M1 e EGM2 e formação de trombo oclusivo para os grupos CTR e injetados com HUVEC e fibroblastos. O tempo de formação de trombo foi prolongado para M1 e EGM2 em relação a CTR. As CPEs foram capazes de inibir a agregação plaquetária in vitro, aumentar a expressão de eNOS após 7 dias da lesão in vivo e diminuir os níveis de SDF-1 circulantes no plasma. Houve aumento da atividade de MMP-2 e 9 nos grupos em M1, sendo a atividade do grupo M1 maior que do EGM2. Concluímos que o meio DMEM-M1 foi capaz de gerar uma população de CPEs viáveis e eficientes para terapia celular comparado com EGM2. O tratamento com células cultivadas nos meios M1 e EGM2 prolongaram o tempo de trombose e propiciaram a resolução do trombo arterial após a lesão, melhorando a atividade do vaso com aumento na expressão de eNOS. A resolução de trombo pode estar relacionada à atividade aumentada das MMPs que atuariam na matriz trombótica e a diminuição da agregação plaquetária, enquanto os níveis de SDF-1 diminuídos podem indicar que as CPEs estão sinalizando para a regeneração do endotélio e a diminuição da mobilização celular da medula. Deste modo, nosso laboratório possui agora uma metodologia adequada para o isolamento e caracterização de uma linhagem de CPEs capazes de participar tanto da formação e resolução do trombo arterial como do remodelamento do endotélio após a lesão arterial Abstract: Endothelial progenitor cells (EPC) present pluripotent characteristics proliferating and differentiating into mature endothelial cells. These cells are mainly characterized by the expression of CD34, VEGFR2, CD31, internalization of AcLDL and formation in vitro of vessel like structures. They can be mobilized from bone marrow to the sites of vascular injury promoting vascular re-endothelialization. They represent 0.1% of bone marrow and 0.01% of peripheral blood cells and can be culture for cell therapy use. In this work, we analyze the role of late EPC grown for 30 days in two different culture media on the arterial thrombus resolution induced by FeCl3. MMC (mononuclear cells) were isolated from mice bone marrow and cultured in EGM2® (commercial medium) or DMEM-M1 (DMEM plus VEGF (10ng/mL), IGF (2ng/mL) and bFGF (2 ng/mL)). Cells showed positive expression for CD34, CD133, VEGFR2, CD31 and VE-cadherin, AcLDL internalization and vessel-like structures formation ability. We performed in vivo thrombosis analysis using in C57BL/6 mice. The carotid artery was isolated and lesioned with FeCl3 and the animals received CPE¿s injections 15 min before, 1 hour and 24 hours after injury. The vessels were analyzed 0, 3 and 7 days after injury in CTR (no cells), EGM2 (EGM2® cells) and M1 (DMEM-M1 cells) groups. Vessel histological analysis showed a reduction of the thrombus area 7 days after injury. EPCs injected were found in the lumen and adventitia. By intravital microscopy, we observed the dynamics of thrombus formation, with embolization in M1 and EGM2 groups. Occlusive thrombus formation time was prolonged in MI and EGM groups when compared to CTR and injected with HUVEC and fibroblasts groups. EPCs were able to inhibit platelet aggregation in vitro, increased the expression of eNOS and decrease SDF-1 levels in circulating plasma after 7 days. MMP-2 and 9 activities increased in M1 and EGM groups when compared to CTR, with an activity higher in M1 than in EGM2 group. We conclude that the DMEM-M1 medium was able to generate a viable and efficient population of EPC comparable to the commercial medium for cell therapy. M1 and EGM2 cells extend occlusion time and promote accelerated thrombus resolution after arterial lesion, improving the vessel with increased eNOS expression. Thrombus resolution may be related to increased MMPs activity in the thrombotic matrix. Decreased SDF-1 levels may indicate that EPC are signaling for regeneration of the endothelium and decreased mobilization from the bone marrow. Now, our laboratory has the adequate technology to isolate, characterize, and analyze the functionality of a EPC lineage able to participate in the formation and resolution arterial thrombus and endothelium remodeling after arterial injury Doutorado Biologia Celular Doutora em Biologia Celular e Estrutural 157442/2012-8 2012/23640-2 CNPQ FAPESP
Materias
Ítems relacionados
Mostrando ítems relacionados por Título, autor o materia.
-
Efeito do dermatan sulfato na inflamação, trombose, formação de neointima e migração das celulas da medula ossea apos lesão arterial em camundongos
Godoy, Juliana Aparecida Preto de, 1983- -
Papel das células progenitoras endoteliais na trombose arterial e venosa e no remodelamento vascular em camundongos ateroscleróticos
Sielski, Micheli Severo, 1989- -
Las células dendríticas renales son necesarias para el desarrollo de Hipertensión Arterial en respuesta a Angiotensina II
Michea, Luis; UNIVERSIDAD DE CHILE (2019)Aumentos de Angiotensina II (AngII) plasmática causan Hipertensión Arterial (HTA), inflamación y daño de tejidos blanco. Estudios recientes indican que el sistema inmune participa en la generación del aumento de presión ...