The madness reference in the first cartesian meditation, in the light of the controversy between Foucault and Derrida

dc.creatorSantos, Dante Andrade, 1986-
dc.date2015
dc.date2015-10-06T00:00:00Z
dc.date2017-04-02T19:23:06Z
dc.date2017-07-14T20:13:23Z
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dc.date.accessioned2018-03-29T04:12:46Z
dc.date.available2018-03-29T04:12:46Z
dc.identifierSANTOS, Dante Andrade. A referência à loucura na primeira meditação cartesiana à luz da polêmica entre Foucault e Derrida. 2015. 1 recurso online (xviii, 99 p.). Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000952910>. Acesso em: 2 abr. 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/279600
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1342493
dc.descriptionOrientador: Dante Andrade Santos
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
dc.descriptionResumo: Na Primeira Meditação, antes de introduzir o argumento do sonho, Descartes faz alusão à loucura. Ele evoca a hipótese da loucura, mas parece rejeitá-la logo em seguida. Por que Descartes introduziria uma hipótese para rejeitá-la de imediato? Antes de evocar a experiência onírica, Descartes poderia ou deveria ter desenvolvido um argumento da loucura para colocar em dúvida o estatuto da realidade? Considerando que a experiência da loucura, tanto quanto a do sonho, é capaz de sugerir a possibilidade do sujeito fabricar dados sensíveis, ela não seria um bom argumento para problematizar o estatuto da realidade exterior? Por que, afinal, Descartes opta apenas pelo argumento do sonho? Entre os intérpretes essa passagem gera controvérsias: Michel Foucault e Jacques Derrida protagonizam uma importante discussão sobre o assunto. O primeiro, em História da Loucura, critica o tratamento concedido à loucura na Primeira Meditação por considerar que Descartes a exclui da ordem do saber. O segundo, por sua vez, em A escritura e a Diferença, argumenta que o texto cartesiano fora mal interpretado por Foucault, pois a relação que a hipótese da loucura mantém com o sonho não implicaria exclusão alguma. À luz desse debate, o objetivo deste trabalho é investigar o estatuto e o papel filosófico que a alusão à loucura desempenha no texto cartesiano. Além de reacender os debates em torno da Primeira Meditação, a questão acerca da referência à loucura se revela uma importante chave de acesso ao projeto cartesiano de fundamentação do conhecimento
dc.descriptionAbstract: In the first meditation, before introducing the dream argument, Descartes alludes to madness. He evokes the madness hypothesis, but he seems to reject it right away. Why would Descartes introduce a hypothesis to reject it immediately? Before evoke the dream experience, Descartes could or should have developed an argument of madness to cast doubt on the status of reality? Whereas the experience of madness, as far as the dream, is able to suggest the possibility of the subject to make sensitive data, it would not be a fine argument to problematize the status of external reality? Why, after all, Descartes chooses only the dream argument? Among the interpreters this passage begets controverses: Michel Foucault and Jacques Derrida are protagonists in an important discussion on the subject. The first, in the History of Madness, criticizes the treatment granted to madness in the first meditation considering that Descartes excludes it from the knowledge order. The second, in turn, in Writing and Difference, argues that the cartesian text had been misunderstood by Foucault, since the relationship that the hypothesis of madness keeps with the dream does not imply exclusion at all. In light of this debate, the goal of this study is to investigate the status and the philosophical role that the madness allusion plays in the cartesian text. In addition to rekindle the discussions surrounding the first meditation, the question about the reference to madness reveals an important access key to the cartesian project of knowledge foundation
dc.descriptionMestrado
dc.descriptionFilosofia
dc.descriptionMestre em Filosofia
dc.format1 recurso online (xviii, 99 p.) : digital, arquivo PDF.
dc.formatapplication/pdf
dc.publisher[s.n.]
dc.relationRequisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF
dc.subjectDescartes, Rene, 1596-1650 - Crítica e interpretação
dc.subjectFoucault, Michel, 1926-1984 - Crítica e interpretação
dc.subjectDerrida, Jacques, 1930-2004 - Crítica e interpretação
dc.subjectTeoria do conhecimento
dc.subjectErro
dc.subjectLoucura
dc.subjectSonhos
dc.subjectKnowledge, Teory of
dc.subjectError
dc.subjectMadness
dc.subjectDreams
dc.titleA referência à loucura na primeira meditação cartesiana à luz da polêmica entre Foucault e Derrida
dc.titleThe madness reference in the first cartesian meditation, in the light of the controversy between Foucault and Derrida
dc.typeTesis


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