Mental health and depression : the political function of contemporary scientific conceptions

dc.creatorCorbanezi, Elton Rogerio, 1984-
dc.date2015
dc.date2017-04-03T03:17:21Z
dc.date2017-07-14T19:59:20Z
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dc.date.accessioned2018-03-29T04:04:59Z
dc.date.available2018-03-29T04:04:59Z
dc.identifierCORBANEZI, Elton Rogerio. Saúde mental e depressão: a função política de concepções científicas contemporâneas. 2015. 1 recurso online ( 169 p.). Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000963554>. Acesso em: 3 abr. 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/281176
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1340611
dc.descriptionOrientador: Laymert Garcia dos Santos
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
dc.descriptionResumo: O objetivo desta pesquisa é investigar a função política que se depreende da articulação de duas noções científicas contemporâneas: saúde mental e depressão. Primeiro, abordamos o nascimento da psiquiatria associado à "doença mental", já que é mediante o processo sistemático de sua desinstitucionalização que emerge o conceito de "saúde mental". Não mais restrito ao domínio do patológico, tal conceito contemporâneo divulgado pela OMS desde os anos 1950 incita, ao menos tacitamente, os indivíduos à autorrealização constante, sobretudo após a tendência à neoliberalização das sociedades ocidentais. No contexto de produção do bem-estar, em que a própria normalidade se constitui gradativamente como problema médico, investigamos a evolução da nosologia psiquiátrica da depressão nos sucessivos Manuais diagnósticos e estatísticos de transtornos mentais (DSM), concentrando-nos principalmente nas três últimas edições. Descrevendo e analisando a progressiva ramificação e flexibilização dos transtornos depressivos nos manuais psiquiátricos, pretendemos sustentar que o estabelecimento da depressão como patologia, sobretudo em suas formas mais tênues, corresponde à lógica de desempenho que fundamenta a biopolítica da saúde mental, cuja estratégia consiste, entre outros objetivos, em otimizar e potencializar capacidades específicas dos indivíduos. Veremos assim que a ideia de epidemia de depressão adquire relevância para a cultura ocidental especialmente quando relacionada a discursos médicos, científicos, institucionais e econômicos que estimulam permanentemente o indivíduo a produzir bem-estar, a otimizar determinadas capacidades e a realizar-se em todas as dimensões da sociabilidade
dc.descriptionAbstract: This research aims to investigate the political function that is comprehended about the connection between two contemporary scientific ideas: mental health and depression. First of all, we discuss the beginning of psychiatry associated to "mental illness", since is through the systematic process of deinstitutionalization that emerges the concept of "mental health". Once it is no longer limited to the pathological domain, the contemporary concept of "mental health" released by WHO since the 1950s induces individuals, even implicitly, to a constant self-accomplishment, especially after the Western societies¿ tendency for neoliberalization. In the context of well-being¿s production, where the own normality gradually constitutes as a medical problem, we explore the evolution of psychiatric nosology of depression in successive Diagnostic and statistical manuals of mental disorders (DSM), focusing especially on the last three editions. Through the description and analysis of the progressive ramification and flexibility of depressive disorders in the psychiatric manuals, we intend to maintain that the definition of depression as a pathology, mainly its subtle forms, matches the logic of performance that is the basis for the biopolitics of mental health, whose strategy is to optimize and to leverage specifics capacities of individuals. Therefore, we will notice that the idea of depression epidemic acquires relevance to the Western culture, especially when it¿s associated to medical, scientific, institutional and economics discourses that permanently stimulate the individual to produce well-being, to optimize certain capacities and to accomplish itself in all dimensions of sociability
dc.descriptionDoutorado
dc.descriptionSociologia
dc.descriptionDoutor em Sociologia
dc.description141224/2011-8
dc.descriptionCNPQ
dc.format1 recurso online ( 169 p.) : il., digital, arquivo PDF.
dc.formatapplication/pdf
dc.publisher[s.n.]
dc.relationRequisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF
dc.subjectSaúde mental
dc.subjectDepressão
dc.subjectPsiquiatria
dc.subjectSociedades
dc.subjectBiopolítica
dc.subjectMental health
dc.subjectDepression
dc.subjectPsychiatry
dc.subjectSocieties
dc.subjectBiopolitics
dc.titleSaúde mental e depressão : a função política de concepções científicas contemporâneas
dc.titleMental health and depression : the political function of contemporary scientific conceptions
dc.typeTesis


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