The mirror of Volpi : the artists, the critic and São Paulo in the 1940-50's

dc.creatorRosa, Marcos Pedro Magalhães, 1987-
dc.date2015
dc.date2015-10-12T00:00:00Z
dc.date2017-04-03T02:38:17Z
dc.date2017-07-14T19:55:20Z
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dc.date.accessioned2018-03-29T04:02:12Z
dc.date.available2018-03-29T04:02:12Z
dc.identifierROSA, Marcos Pedro Magalhães. O espelho de Volpi: o artista, a crítica e São Paulo nos anos 1940 e 1950. 2015. 1 recurso online ( 103 p.). Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000962603>. Acesso em: 2 abr. 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/279635
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1339927
dc.descriptionOrientador: Heloísa André Pontes
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
dc.descriptionResumo: O pintor Alfredo Volpi (1896 ¿ 1999) nasceu na Itália e se formou em São Paulo no contato com artistas imigrantes. Ele é considerado, por diversos estudiosos, um dos mais importantes pintores brasileiros. Vários críticos dedicaram-se às suas obras, quase sempre recorrendo a uma narrativa a respeito de sua biografia e personalidade. Essa forma de analisar Volpi, embora exista até hoje, remonta a Mário de Andrade (1893 ¿1945) e Mário Pedrosa (1900 ¿1981). Mais precisamente, ao período entre 1944 e 1957, quando, em São Paulo e no Rio de Janeiro, aconteceram importantes exposições do artista. Respectivamente, a primeira mostra individual e a primeira retrospectiva. É nesse período que Volpi é abrasileirado e ascende ao nosso panteão. Tomei essa personalidade pública como foco de análise, o que significa que me debrucei sobre a relação entre os críticos de arte e o próprio artista no período em que Volpi atuava. Há um diálogo entre as expectativas dos primeiros e a produção do segundo. Nessa conversa, mais ou menos tensa, a noção de pessoa, tema clássico da Antropologia, é mobilizada para embaralhar a posição do sujeito e sua obra. Nessa dissertação, ambos, pintor e pintura, criam-se simultaneamente e dividem a prerrogativa heurística para apreensão do processo. É, ao abrasileirar Volpi, que os críticos conseguem renovar a história da arte e relativizar os cânones que já haviam se estabelecido. Ou seja, é ao instituir uma personalidade específica, um proletário com pendor artesanal e isolado no subúrbio de São Paulo, que os críticos e o artista fizeram a história da arte nacional se desenrolar. Esse processo, analisado por outro ângulo, revelou a importância das redes de artistas imigrantes em São Paulo e a centralidade de instituições, como os colégios técnicos, que, na capital paulista, possibilitaram o surgimento de uma iconografia brasileira feita por imigrantes e filhos de imigrantes. O artista, por meio de sua obra, e a crítica de arte são espelhados um no outro. Ambos revelam uma negociação ao redor das ideias de nacionalismo e modernidade que situa e consagra Alfredo Volpi
dc.descriptionAbstract: The painter Alfredo Volpi (1896-1999) was born in Italy and raised in Sao Paulo beside immigrant artists. He is also considered, by many scholars, one of the most important Brazilian painters. Several critics analyzed his work, almost always resorting to a narrative regarding his biography and personality. This way of analyzing Volpi, although still present nowadays, date back to Mario de Andrade (1893-1945) and Mario Pedrosa (1900-1981). More specifically, to the period between 1944 e 1957, when, in Sao Paulo and Rio de Janeiro, important exposées of Volpi¿s work took place. Respectively, his first individual display and the first retrospective. It is in this precise period that Volpi pointed Brazilian and ascend to our pantheon. I took this public personality as analytical focus, which means that I leaned over the relation between art critics and the artist himself, as well as the dialogue between their expectations and his artistic production. In this relatively tense conversation, the notion of personhood, a classical anthropological topic, is deployed to shuffle the subject¿s position and his work. In this dissertation, both painter and painting create themselves simultaneously and divide the heuristic prerogative for that process¿ apprehension. In making Volpi Brazilian, the critics manage to renew the history of art and render relative established canons. Put it differently, in instituting a specific personality ¿ an isolated proletarian man living in the Sao Paulo¿s suburbs with artistic penchant ¿ the artist and his critics uncoiled the national history of art. That process, viewed by another angle, revealed the importance of immigrant relation nets and also the centrality of institutions, such as the technical schools that, in sao Paulo, made possible the outcome of an Brazilian iconography created by immigrants and their children. The artist, through his work, and the art critic are mirrored in one another. They both reveal a negotiation surrounding ideas about nationalism and modernity that locate and consecrate Alfredo Volpi
dc.descriptionMestrado
dc.descriptionAntropologia Social
dc.descriptionMestre em Antropologia Social
dc.description2013/09275-2
dc.descriptionFAPESP
dc.format1 recurso online ( 103 p.) : il., digital, arquivo PDF.
dc.formatapplication/pdf
dc.publisher[s.n.]
dc.relationRequisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF
dc.subjectVolpi, 1896-1988
dc.subjectModernismo (Arte) - Brasil
dc.subjectCrítica de arte
dc.subjectArte e antropologia
dc.subjectSão Paulo (Estado) - Vida intelectual
dc.subjectModernism (Art) - Brazil
dc.subjectArt criticism
dc.subjectArt and anthropology
dc.subjectSão Paulo (State) - Intellectual life
dc.titleO espelho de Volpi : o artista, a crítica e São Paulo nos anos 1940 e 1950
dc.titleThe mirror of Volpi : the artists, the critic and São Paulo in the 1940-50's
dc.typeTesis


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