Tesis
Relação entre angulação do tubérculo articular e alterações ósseas degenerativas na cabeça da mandíbula = estudo por meio de imagem por tomografia computadorizada de feixe cônico = Relationship between articular eminence inclination and degenerative alterations of the mandibular condyle: a cone beam computed tomography study
Relationship between articular eminence inclination and degenerative alterations of the mandibular condyle : a cone beam computed tomography study
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SÁ, Saione Cruz. Relação entre angulação do tubérculo articular e alterações ósseas degenerativas na cabeça da mandíbula: estudo por meio de imagem por tomografia computadorizada de feixe cônico = Relationship between articular eminence inclination and degenerative alterations of the mandibular condyle: a cone beam computed tomography study. 2015. 1 recurso online ( 50 p.). Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Campinas, SP.
Autor
Sá, Saione Cruz, 1982-
Institución
Resumen
Orientador: Paulo Sérgio Flores Campos Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba Resumo: A anatomia óssea dos componentes da articulação temporomandibular constitui elemento importante na biomecânica do sistema mastigatório e pode explicar a origem de desarranjos internos e alterações ósseas presentes nessa região. O objetivo do presente estudo foi verificar a correlação entre angulação do tubérculo articular, formato da cabeça da mandíbula e alterações ósseas da mesma, de acordo com a idade e sexo, por meio de imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico. Para tanto, foram avaliados exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico de 264 pacientes de 528 ATMs. Cada articulação foi avaliada quanto à morfologia da cabeça da mandíbula, à angulação do tubérculo articular e à alteração óssea degenerativa presente. As cabeças da mandíbula foram classificadas, nos cortes coronais, de acordo com Yale et al (1966), em: achatada, convexa, angulada e arredondada. Já a angulação do tubérculo articular foi medida, nos cortes sagitais, entre a linha formada pelos pontos que ligam o vértice do tubérculo articular e o vértice da fossa mandibular com a linha paralela ao plano palatino. A média de idade dos indivíduos estudados foi de 53,6 anos, sendo a maioria mulheres. Não houve diferença nas médias de angulações de acordo com a faixa etária dos indivíduos (p>0,05), no entanto foi observada correlação entre as variáveis no sexo masculino (r=0,156 e p=0,048). Apenas em grupos de idade mais avançada (60 a 69, p=0,003 e mais de 70, p=0,021), a angulação foi maior no sexo masculino. Houve associação entre a freqüência de alterações da cabeça da mandíbula e o sexo dos indivíduos (p<0,05). O aplainamento foi a alteração da cabeça da mandíbula mais frequentemente observada (60,7%). Não foram observadas diferenças entre as médias de angulações nas cabeças das mandíbulas com e sem alterações (p=0,047). Cabeças da mandíbula do tipo anguladas apresentaram médias de angulações maiores do que as observadas entre as dos tipos achatadas e convexas (p<0,01). Não houve diferenças de angulações do tubérculo articular entre os sexos feminino e masculino, contudo observou-se uma fraca tendência, mas significativa, de aumento da angulação do TA após 30 anos de idade no sexo masculino. As médias de angulações apenas foram significativamente maiores nos homens em faixas etárias acima de 60 anos. Não houve diferença nas médias de angulação entre os lados direito e esquerdo das articulações temporomandibulares. Não foi observada associação entre frequência das alterações ósseas degenerativas e lado afetado. Houve associação entre alterações ósseas degenerativas e sexo feminino. Não houve diferença entre as médias de angulações dos tubérculos articulares entre cabeças da mandíbula com e sem alteração óssea degenerativa. No entanto, a presença de duas ou mais alterações na cabeça da mandíbula determinava uma redução na angulação. Angulações do tubérculo articular de cabeças da mandíbula do tipo angulada foram maiores que angulações de cabeças da mandíbula dos tipos achatada e convexa. As demais morfologias de cabeça da mandíbula não apresentaram angulações de tubérculos articulares com médias diferentes Abstract: The bony anatomy of the temporomandibular joint components is an important element in the biomechanics of the masticatory system and can explain the origin of internal disorders and bone alterations present in this. The aim of this study was to investigate the correlation between angulation of the articular eminence, mandibular condyle shape and bone changes, according to age and gender, by means of Computed Tomography Cone Beam. We evaluated Cone Beam scans of 264 patients (528 temporomandibular joint). Each joint was evaluated for condyle morphology, this degenerative bone changes and articular eminence angle. The condyle tipes were classified in coronal sections according to Yale et al (1966) in: flat, convex, angled, rounded. The articular eminence angle was measured in the sagittal sections, between the line formed by the points that connect the articular eminence vertice and the glenoid fossa vertice with the line parallel to the palatal plane. The average age of study subjects was 53,6 years, most women. There was no difference in the mean angles according to the age group of individuals (p>0,05), however was correlation between the variables in males (r=0,156 e p=0,048). Only in older age groups (60-69, p = 0,003 and over 70, p = 0,021), the angle was higher in males. There was an association between the frequency changes of the condyle and sex of individuals (p<0.05). The flattening was the mandibular condyle change most frequently observed (60,7%). No differences were observed between the mean angles in the mandibular condyles with and without changes (p = 0,047). The angled condyle type showed higher average angles than observed between the flat and convex types (p <0,01). There were no differences in articular eminence angulations between males and females, however a mild but meaningful tendency to increase articular eminence angulation was observed in over 30 year old males. Articular eminence angulations means were only significantly higher in males over 60 years old. There was a relation between degenerative bone diseases and females. There was no difference between articular eminence angulations means between condyles with or without degenerative bone disease. However, the presence of two or more diseases in the condyle determined a reduction in articular eminence angulation. The angled type of articular eminence angulations in condyles was more frequent than the flat and convex types. The rest of morphologic types of condyles did not present articular eminence angulations with different means Doutorado Radiologia Odontologica Doutora em Radiologia Odontológica