Evaluation of antiulcer activity and action on motility gastrointestinal of Mentha aquatica essential oil

dc.creatorBraga, Lucia Elaine de Oliveira, 1981-
dc.date2016
dc.date2017-04-03T08:51:31Z
dc.date2017-07-12T19:20:18Z
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dc.date.accessioned2018-03-29T03:40:42Z
dc.date.available2018-03-29T03:40:42Z
dc.identifierBRAGA, Lucia Elaine de Oliveira. Avaliação da atividade antiulcerogênica e da ação sobre a motilidade gastrointestinal do óleo essencial de Mentha aquatica. 2016. 1 recurso online (107 p.). Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000971575>. Acesso em: 3 abr. 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/305538
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1334685
dc.descriptionOrientadores: Ana Lúcia Tasca Gois Ruiz, Mary Ann Foglio
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba
dc.descriptionResumo: Vários fatores contribuem para o surgimento de doenças ulcerativas pépticas, como infecções gastrointestinais, o uso de algumas classes de medicamentos, fatores emocionais e físicos, consumo de substâncias como álcool e tabaco, além do próprio envelhecimento natural do organismo. Diante disso, muitas plantas medicinais apresentam-se como novas opções terapêuticas para o tratamento de distúrbios gastrointestinais e vem sendo estudadas com a finalidade de comprovar sua eficácia e segurança. Dentre as plantas medicinais, aquelas pertencentes à família Lamiaceae apresentam um grande destaque e possuem óleo essencial como um dos seus principais constituintes. Dentre os diversos gêneros dessa família pode-se destacar o gênero Mentha, cujas espécies M. piperita e M. spicata são conhecidas por suas atividades farmacológicas tais como analgésica, anti-inflamatória, digestiva, antissépticas, entre outras. Assim, o presente estudo teve por objetivo a avaliação da atividade antiulcerogênica e da ação sobre a motilidade gastrointestinal em modelos in vivo do óleo essencial (OE) de M. aquatica bem como a correlação dessas atividades com a composição química do OE. Sendo assim, a atividade antiulcerogênica do OE de M. aquatica foi evidenciada nos modelos de úlcera induzida por etanol, e neste mesmo modelo foi possível observar, a partir da avaliação dos mecanismos citoprotetores, que a ação antiulcerogênica de OE de M. aquatica não dependeu do bloqueio de canais de cálcio e sim da participação de grupos sulfidrílicos não proteicos e óxido nítrico no efeito gastroprotetor evidenciado. No modelo de ligadura de piloro evidenciou-se que o OE de M. aquatica diminui a secreção gástrica bem como a acidez livre e conjugada da mesma independente da dose. Já no modelo de úlcera induzida por doses repetidas de ácido acetilsalicílico, observou-se macroscopicamente uma redução nas áreas lesionadas no estomago e na porção inicial do intestino delgado para os animais tratados com a menor dose de OE de M. aquatica; esses resultados foram confirmados pelas dosagens dos níveis de óxido nitrito, glutationa e mieloperoxidase. Finalmente, no modelo de motilidade intestinal, o OE de M. aquatica não promoveu alterações significativas no transito intestinal quando comparado ao grupo veículo. A avaliação química, qualitativamente e quantitativa, por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas, indicou a presença do monoterpeno carvona como o componente majoritário do OE (entre 55 e 65 mg/100 mg). Assim, considerando-se que este monoterpeno pode ser encontrado na natureza nas duas formas enantioméricas e que o isômero R-(-)-carvona é descrito na literatura como um potente inibidor de canais de cálcio, os resultados de ausência de redução da motilidade gástrica e de efeito antiulcerogênico independente do bloqueio prévio de canais de cálcio parecem sugerir que o OE de M. aquatica apresente o isômero S-(+)-carvona como seu principal componente. Todos os resultados obtidos apontam para o promissor uso do OE de M. aquatica para o tratamento de distúrbios gastrointestinais
dc.descriptionAbstract: Several factors contribute to the development of peptic ulcer disease, such as gastrointestinal infections, the use of some drug classes, emotional and physical factors, and consumption of substances such as alcohol and tobacco, as well as aging. Thus, many medicinal herbs appear as new therapeutic options for the treatment of gastrointestinal disorders and many studies have been done in order to obtain evidence of their effectiveness and safety. Among the medicinal plants, it could be highlighted some plants from Lamiaceae family by their pharmacological potential as well as their essential oil contents. Among the several genus of this family, it could be highlighted the genus Mentha, whose species M. piperita and M. spicata are known for their pharmacological activities such as analgesic, anti-inflammatory, digestive, antiseptic, among others. The present study aimed the evaluation of the anti-ulcer activity and the gastrointestinal motility effect using in vivo models of essential oil (EO) of M. aquatica and the correlation of these activities with the EO chemical composition. Therefore, the anti-ulcer activity of M. aquatica EO was evidenced by ethanol-induced gastric ulcer model and this same model was analyzed based on the evaluation of the cytoprotective mechanisms, which allowed to determine that the antiulcer action of EO M. aquatica it was not dependent calcium channel blocking but was dependent on the participation of sulfhydryl groups nonproteinaceous and nitric oxide in evidenced gastroprotective effect. In pylorus ligation model, M. aquatica EO demonstrated a decrease in gastric secretion and the free and combined acidity dose independently. Further, in the aspirin-induced chronic gastric ulcer model, it was observed macroscopically a reduction in damaged areas in the stomach and in the initial portion of the small intestine in animals treated with the lowest dose of EO M. aquatica; these results were corroborated by measurements of the levels of nitrite oxide, glutathione and myeloperoxidase. Finally, in the intestinal motility model, the M. aquatica EO did not promote significant changes in intestinal transit when compared to the vehicle group. The qualitative and quantitative chemical evaluation by gas chromatography coupled to mass spectrometry indicated the presence of monoterpene carvone as the major component (between 55 and 65 mg/100 mg). Thus, considering that carvone may be found in nature as two enantiomeric forms and the isomer R-(-)-carvone is described in the literature as a potent inhibitor of calcium channels, the absence of effect on intestinal motility and the calcium channels-independent antiulcerogenic effect seem to suggest that M. aquatica EO present the isomer S-(+)-carvone as its main component. These studies show promising use of EO of M aquatica for the treatment of gastrointestinal disorders
dc.descriptionMestrado
dc.descriptionFarmacologia, Anestesiologia e Terapeutica
dc.descriptionMestra em Odontologia
dc.description134263/2014-6
dc.descriptionCNPQ
dc.format1 recurso online (107 p.) : il., digital, arquivo PDF.
dc.formatapplication/pdf
dc.publisher[s.n.]
dc.relationRequisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF
dc.subjectMentha
dc.subjectÓleo essencial
dc.subjectAntiulcerogênico
dc.subjectMentha
dc.subjectEssential oil
dc.subjectAntiulcerogenic
dc.subjectGastrointestinal tract
dc.titleAvaliação da atividade antiulcerogênica e da ação sobre a motilidade gastrointestinal do óleo essencial de Mentha aquatica
dc.titleEvaluation of antiulcer activity and action on motility gastrointestinal of Mentha aquatica essential oil
dc.typeTesis


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