Tesis
Adaptação marginal e microtração de restaurações indiretas fixadas em dentina tratada com adesivo e resina composta de baixa viscosidade
Registration in:
(Broch.)
Author
Andrade, Oswaldo Scopin de
Institutions
Abstract
Orientador : Mario Fernando de Goes Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba Resumo: Este estudo avaliou a adaptação marginal de restaurações indiretas em resina composta fixadas com resina composta para fixação em dentina selada por diferentes formas de aplicação do agente adesivo e/ou associado a uma resina composta de baixa viscosidade (RCBV). Adicionalmente avaliou a resistência de união entre a resina composta e a dentina selada nas paredes correspondentes às regiões pulpar e vestibular de preparos cavitários, classe I. Molares humanos hígidos foram usados e preparados para restaurações indiretas tipo inlay confeccionados nas superfícies dentinárias previamente planificadas da região oclusa!. Foram utilizadas três técnicas para selar a dentina: 1) Convencional: o adesivo foi aplicado e polimerizado imediatamente antes da fixação; 2) Dupla Aplicação: duas aplicações de adesivo são utilizadas, a primeira logo após o preparo e outra no momento da fixação e 3) Resin Coating Technique: uma RCBV foi aplicada e polimerizada sobre a primeira camada de adesivo polimerizada, previamente a moldagem, e uma segunda camada foi aplicada e polimerizada antes da fixação final da restauração. Cada restauração foi polida e a solução de vermelho ácido e propileno-glicol foi colocada em cada espécime por. 10 s. A penetração do corante foi captada por uma lupa estereoscópica, e a imagem da restauração foi transferida para um computador para avaliação percentual nas margens. O ensaio de tração foi aplicado na parede pulpar e vestibular da restauração. Os espécimes foram seccionados para obtenção de uma área de aproximadamente 0,8 mm2. A tração foi realizada em uma máquina de ensaio universal sob velocidade de 1 mm/min. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey. O valor médio de adaptação marginal apresentado pelo Grupo 3 foi maior em relação aos do Grupo 1 e 2 (p<0,05). Na parede pulpar, o valor de resistência de união foi maior para o Grupo 1, quando comparada com os Grupos 2 e 3 (p<0,05). Na vestibular, a maior média foi apresentada pelo Grupo 2 que foi estatisticamente diferente em relação ao Grupo 1 e 3. No Grupo 3 o valor de resistência de união foi maior em relação ao valor do
Grupo 1 (p<O,05). A análise do tipo de fratura em MEV mostrou que para o Grupo I, parede pulpar (G1 P), houve predominância de fraturas do tipo coesiva na camada híbrida (Tipo I) com diferença estatística significante em relação à aplicação de duas camadas de adesivo na mesma região (G2P) e na região vestibular (G2V), e em relação à parede vestibular onde foi aplicada a RCBV (G3V). Não houve diferença estatística entre estes três últimos Grupos. O Grupo 2/ parede pulpar (G2P) apresentou predominância da fratura do tipo 11I (mista), com diferença estatística em relação ao Grupo 1, parede pulpar (G1 P). No Grupo tratado com duas camadas de adesivo na parede vestibular (G2V), foi encontrado predominância de dois tipos de fratura o tipo 11, coesiva em resina composta, e o tipo 11I. No Grupo tratado com a RCBV na parede vestibular (G3V), foi encontrado predominância de fratura tipo 11. O tipo de fratura da parede pulpar, com RCBV (G3P) e na região de parede vestibular onde foi aplicada somente uma camada de adesivo (G1V) não apresentaram diferença estatística entre si e em relação aos demais grupos. A utilização de uma segunda camada de adesivo e/ou RCBV apresentou resistência de união diferente em função da morfologia estrutural da parede e foi dependente da quantidade de material usado para selar a dentina na interface de união Abstract: This study evaluated the marginal adaptation of composite indirect restorations bonded with dual curing resin cements after different strategies to seal dentin with dentin bonding agent and/or associate with a low viscosity composite resin (L VCR). Additionally, it was evaluated the bond strength between composite resin and pre-sealed dentin, in pulpal and buccal walls of class I, prepared for indirect restorations. Intact human molars were ground to obtain a flat surface in dentin and prepared to be restored with Class I indirect composite restorations. Three techniques to seal dentin were tested: 1) Conventional Technique: the bonding agent was applied and polymerized just before the cementation of the indirect restoration; 2) Dual Bonding Technique: a first layer of the bonding agent was applied and polymerized just after preparation, and a second layer just before the final cementation and 3) Resin Coating Technique: a LVCR, was also applied and polymerized after the first layer and before the impression a new application of dentin bonding agent was done before the placement of de restoration. Each restoration was polished and a solution of red acid and propylene-glycol was dropped on each specimen occlusal surface for 10 seconds. Staining penetration was captioned under stereoscopic lens; the image was then transferred to a computer with a measurement program to determine the extension of stain penetration. Group 3 showed the highest mean value in the marginal adaptation test, when comparing with the Groups 1 and 2 (p<0,05). The bond strength test was applied on pulpal and buccal wall of the restorations. Ali the specimens were sectioned to obtain 0,8 mm2 area. The specimens were mounted on a microtensile device and fractured using a universal testing machine at a crosshead speed of 1 mm per minute. Analysis of variance showed statistical differences between groups. For pulpal wall Group 1 had significantly greater mean JlTBS, than group 2 and 3 (p>0,05). There was no statistical difference between group 2 and 3. For buccal wall Group 2 had significantly greater mean JlTBS, than group 3 (p>0,05). Group 1 had lowest value for this test on buccal wall. Using SEM analysis, the fracture modes showed the presence of the resin-infiltrated layer in dentin for ali groups. Fracture analysis showed predominance of cohesive failure within the hybrid layer (Type I) when one layer of adhesive applied on pulpal wall (G1 P) with statistical difference when two layers were applied in the same region (G2P), and when a low viscosity resin were used on buccal wall (G3V). Group 2/pulpal wall (G2P) showed predominance of mixed cohesive failure (Type 111) in composite resin and within the hybrid layer. In Group 2/buccal wall it were found two fracture modes, Type 11, cohesive in composite resin and Type 111. For Group 3/buccal (G3V) treated with LVCR was found predominance of Type 11 fracture. There was no difference in the fracture mode observed on pulpal walll group 3 (G3P) and on buccal wall group 1 (G1V) and when compared with other groups. An application of two layers of adhesive resin and/or a L VCR showed different values for bond strength due to morphology of the tooth wall and depends on the amount of material used to seal dentin and the interface Doutorado Protese Dental Doutor em Clinica Odontologica