dc.creatorEsteves, Lenita Maria Rimoli
dc.date1999
dc.date1999-08-13T00:00:00Z
dc.date2017-03-22T15:27:39Z
dc.date2017-07-04T14:45:06Z
dc.date2017-03-22T15:27:39Z
dc.date2017-07-04T14:45:06Z
dc.date.accessioned2018-03-29T03:03:57Z
dc.date.available2018-03-29T03:03:57Z
dc.identifier(Broch.)
dc.identifierESTEVES, Lenita Maria Rimoli. A (im)possivel tradução de Finnegans Wake: uma investigação psicanalitica. 1999. 172p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP. Disponível em: <http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000224719>. Acesso em: 22 mar. 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/271093
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1325583
dc.descriptionOrientador: Nina Virginia de Araujo Leite
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem
dc.descriptionResumo: Este trabalho parte de uma obra literária singular, Finnegans Wake, de James Joyce, para abordar várias questões relativas à linguagem e principalmente à tradução. Essa obra impõe uma leitura diferenciada, que se afaste do que normalmente julgamos ser a leitura e a interpretação de textos emgeral e também literários. A psicanálise, trazida principalmente por textos de Freud e Lacan, mostrou-se uma via ideal de abordagem dessa obra que, ao mesmo tempo, se assemelha e se diferencia de formações do inconsciente como o chiste e o sonho, da poesia - como a psicanálise a concebe - e das produções de sujeitos psicóticos. O primeiro capítulo faz um contraponto entre Finnegans Wake e essas formações, que evidenciamo inconsciente em ação na linguagem. o segundo capítulo vem ligar essa perspectiva da psicanálise à tradução, por meio da obra Letra a Letra, de Jean Allouch, onde o autor propõe, pela íopologia do nó borromeano, uma interdependência entre a tradução e duas outras operações, a transcrição e a transliteração. O terceiro capítulo trata de analisar a escrita de Joyce tendo como contraponto as três operações propostas por Allouch. Analisam-se também traduções de alguns excertos de Finnegans Wake para o português, com a identificação de pontos de impossibilidade.Procura-se demonstrar que se, como propõe Lacan, o sujeito James Joyce apresenta uma constituição psíquica singular, que o diferencia tanto de um psicótico quanto de um neurótico, essa singularidade deve se inscrever em sua própria obra e, justamente nesses pontos de inscrição, a tradução se torna impossível. A tese busca demonstrar que, se a tradução se depara com certos limites, esses limites são determinados pela incidência das duas outras operações, transcrição e transliteração. Em contrapartida, a tradução não pode ser considerada isoladamente, sendo sempre apoiada pelas duas outras operações. Se a tradução tem sido tradicionalmente teorizada com base na oposição forma/sentido, a tese se propõe a considerá-Ia num triplo, composto de forma/sentido/nãosentido
dc.descriptionAbstract: The key motivation of this thesis was a singular literary work - Finnegans Wake, by James Joyce - and the several issues it raises related to language and especially to translation. Joyce's work imposes a different reading process, apart ITomwhat we generally consider to be reading and interpretation of texts in general, as well as literary texts. Psychoanalysis, represented mainlyby texts by Freud and Lacan, was considered an ideal way of approaching this text which, at the same time, is similar to and different ITomunconscious formations such as dreams and verbaljokes, poetry - as conceived by psychoanalysis- and the productions of psychotic subjetcs. The first chapter presents a comparison between Finnegans Wake and these formations, which put in evidencethe unconscious at work in language. The second chapter links this psychoanalytical perspective to translation, based on the book Letra a Letra, by Jean Allouch, in which the author proposes, by means of the topology of the Borromean rings, that there is an interdependence between translation and two other operations, transcription and transliteration. The third chapter analyses Joyce's writing in view of the three operations proposed by Allouch. Translations of some excerpts of Finnegans Wake into Portuguese are also analysed, aiming at indicating some points of impossibility.This analysis tries do show that if, according to what Lacan proposes, James Joyce has a singularpsychological make-up, which is neither that of a psychotic nor that of a neurotic, then this singularity must be inscribed in his own work and that, exactly in these points of inscription, translation becomes impossible. The thesis tries to show that, if translation faces some limits, these limits are determined by the incidence of the two other operations, transcription and transliteration. On the other hand, translation can not be considered in isolation, being always supported by the two other operations. If translation has been generally theorized based on the opposition form/sense, this work proposes to consider it in a triple, constituted by form/sense/non-sense
dc.descriptionDoutorado
dc.descriptionDoutor em Linguistica
dc.format172p. : il.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.publisher[s.n.]
dc.subjectJoyce, James, 1882-1941
dc.subjectInconsciente
dc.subjectTradução e interpretação
dc.titleA (im)possivel tradução de Finnegans Wake : uma investigação psicanalitica
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución