Tesis
Filosofia, arte e ciência = a paisagem na geografia de Alexander Von Humboldt
Philosophy, art and science : the landscape in the Alexander von Humboldt¿s geography
Registro en:
Autor
Silveira, Roberison Wittgenstein Dias da, 1982-
Institución
Resumen
Orientador: Antonio Carlos Vitte Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências Resumo: Humboldt incorpora muitos legados do seu contexto científico, estético e filosófico. Aparentemente contraditórias, na verdade excludentes, essas vias não podem sem qualquer dificuldade serem aproximadas, na medida em que partem de noções cosmológicas distintas e compreendem um conjunto diversificado de diretrizes e pressupostos conceituais. Mas, nessa aparente desarmonia, toma forma uma nova composição científica, marcada pela associação entre razão e sensibilidade, ciência e estética, descrição e explicação causal, mecanicismo e teleologia. Como base para essa integração inovadora, Humboldt assimila a fundamentação ontológico-metafísica oferecida por Schelling, além da concepção de homem schilleriana e da goethiana concepção de forma. A tese que defendemos é que essa confluência de pressupostos e métodos se harmonize sob o conceito de paisagem e que, nesse domínio, tenha pretendido Humboldt compreender e apaziguar na ciência o embate ontológico que acompanha o saber filosófico desde sua origem, e que é exatamente o ponto alto de toda a transformação operada no pensamento do período: o embate entre as cosmovisões materialista e idealista. Mais do que isso, sustentamos que esta articulação original sob o conceito de paisagem fundamentou a construção moderna do saber geográfico, a despeito de uma série de interpretações que pretendem subtrair de Humboldt seu papel estruturador e sistematizador. Nessa releitura da gênese da Geografia moderna, pretendemos também mostrar, ao final da tese, como essa origem ainda incompreendida pode e deve oferecer novos horizontes para o saber e fazer geográficos contemporâneos Abstract: Humboldt incorporates many legacies of his scientific, aesthetical, and philosophical context. Seemingly contradictory, indeed exclusive, these pathways can't be approximated without any difficult, whereas start from different cosmological notions and embrace a diverse range of guidelines and conceptual assumptions. But, in this apparent disharmony, takes shape a new scientific composition, characterized by the association between reason and sensibility, science and aesthetics, description and causal explanation, mechanism and teleology. As a basis for this innovative integration, Humboldt assimilated the ontological-metaphysical foundation offered by Schelling, addition Schiller's conception of man and goethean conception of form. We defended the thesis that this confluence of assumptions and methods is harmonized under the landscape concept and that, in this field, Humboldt has attempted understand and appease in his science the ontological divergence that comes from philosophy since its origin, and that is exactly the high point of the whole transformation operated in the thought of the period: the divergence between the idealist and materialist cosmoviews. More than that, we argue that this articulation under the landscape concept founded modern construction of geographic knowledge, despite a series of interpretation that want to subtract from Humboldt his structured and systematic role. In this reinterpretation of the genesis of modern Geography, we also wanted show how this misunderstood source can and should offer new horizons for the contemporary geographic knowledge Doutorado Analise Ambiental e Dinamica Territorial Doutor em Geografia