Tesis
Reformas sindicales y la insercion politica del movimiento sindical en el Cone Sul bajo los gobiernos progresistas = un analisis de los casos de Brasil y Uruguai = Reformas sindicais e a inserção política do movimento sindical no Cone Sul sob os governos progressistas: uma análise dos casos do Brasil e Uruguai
Reformas sindicais e a inserção política do movimento sindical no Cone Sul sob os governos progressistas : uma análise dos casos do Brasil e Uruguai
Registro en:
Autor
Silverman, Jana Karen, 1976-
Institución
Resumen
Orientador: José Dari Krein Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia Resumo: Nesta tese, examinemos as reconfigurações das relações entre os partidos políticos progressistas que chegaram ao poder no América do Sul durante a primeira década do século XXI e os movimentos sindicais que compartilham ligações ideológicas, programáticas e pessoais com estes partidos. Especificamente, utilizando os casos do Brasil e Uruguai sob os governos do Partido dos Trabalhadores e Frente Amplio, respectivamente, estudamos as estratégias escolhidas pelos sindicatos, dentro dum contexto econômico favorável, que influenciavam a sua capacidade de representar politicamente a classe trabalhadora, e na sua habilidade de propugnar para uma expansão dos direitos trabalhistas coletivos e individuais, nesta maneira aprofundando a democracia nos locais do trabalho e na sociedade como tal. Concluímos que fatores exógenos aos movimentos sindicais, como o nível de mobilização externa dos partidos, a capacidade institucional do Estado de negociar e cumprir com acordos multisetoriais, e a dinâmica do crescimento económico, juntos com fatores endógenos, como o grau de fragmentação ideológica e estrutural dos sindicatos, delimitarem a capacidade do movimento sindical de pressionar para uma transformação do sistema nacional de relações de trabalho, chegando a uma aproximação a um sistema "neo-corporativista" de representação de interesses, nos países com governos da "nova esquerda" latino-americanaNesta tese, examinemos as reconfigurações das relações entre os partidos políticos progressistas que chegaram ao poder no América do Sul durante a primeira década do século XXI e os movimentos sindicais que compartilham ligações ideológicas, programáticas e pessoais com estes partidos. Especificamente, utilizando os casos do Brasil e Uruguai sob os governos do Partido dos Trabalhadores e Frente Amplio, respectivamente, estudamos as estratégias escolhidas pelos sindicatos, dentro dum contexto econômico favorável, que influenciavam a sua capacidade de representar politicamente a classe trabalhadora, e na sua habilidade de propugnar para uma expansão dos direitos trabalhistas coletivos e individuais, nesta maneira aprofundando a democracia nos locais do trabalho e na sociedade como tal. Concluímos que fatores exógenos aos movimentos sindicais, como o nível de mobilização externa dos partidos, a capacidade institucional do Estado de negociar e cumprir com acordos multisetoriais, e a dinâmica do crescimento económico, juntos com fatores endógenos, como o grau de fragmentação ideológica e estrutural dos sindicatos, delimitarem a capacidade do movimento sindical de pressionar para uma transformação do sistema nacional de relações de trabalho, chegando a uma aproximação a um sistema "neo-corporativista" de representação de interesses, nos países com governos da "nova esquerda" latino-americana Abstract: In this thesis, we examine the reconfiguration of the relationships between progressive political parties that won power in South America during the first decade of the 21st Century and the union movements that share ideological, programmatic, and personal links with these parties. Specifically, using the cases of Brazil and Uruguay under the governments led by the Partido dos Trabalhadores and Frente Amplio, respectively, we study the strategies chosen by unions, in an economically favorable context, that influenced their capacity to politically represent the working class, and their ability to defend an expansion of collective and individual labor rights, as a way of deepening democracy both at the workplace and in the society in general. We conclude that factors that are exogenous to the union movement, such as the level of external mobilization of these political parties, the institutional capacity of the State to negotiate and comply with multi-sectorial agreements, and the level of economic growth, combined with endogenous factors such as the degree of ideological and organizational fragmentation of the unions, delimit their capacity to successfully lobby for a transformation of the national labor relations system, so that it approximates a "neo-corporativist" system of interest representation, in countries in which the Latin American "new left" is in power Doutorado Economia Social e do Trabalho Doutora em Desenvolvimento Econômico