The formal employment in Brazil in 2000s : an study of Annual Report of Social Informations (2003-2013)

dc.creatorSouza Campos, Guilherme Caldas, 1986-
dc.date2016
dc.date2017-04-03T07:00:01Z
dc.date2017-06-12T17:22:55Z
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dc.date.accessioned2018-03-29T02:27:08Z
dc.date.available2018-03-29T02:27:08Z
dc.identifierSOUZA CAMPOS, Guilherme Caldas. O emprego formal no Brasil dos anos 2000: um estudo da Relação Anual de Informações Sociais (2003-2013). 2016. 1 recurso online ( 118 p.). Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000968874>. Acesso em: 3 abr. 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/305662
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1316142
dc.descriptionOrientador: Paulo Eduardo de Andrade Baltar
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia
dc.descriptionResumo: Com a abertura comercial e financeira dos anos 1990, o mercado de trabalho no Brasil foi profundamente desestruturado. O período foi marcado pelo baixo crescimento econômico, pela estagnação dos salários e pelo aumento do desemprego e da informalidade. No entanto, a partir da crise cambial em 1999 e, mais especificamente, após 2003, com o crescimento do preço e demanda internacional das commodities, a economia brasileira voltou a crescer com maior intensidade, e o mercado de trabalho no Brasil assumiu uma tendência de reestruturação, com a volta do crescimento do emprego e dos salários. Uma das principais marcas desta reestruturação foi o intenso crescimento do emprego formal, bem como o crescimento do seu salário médio e diminuição das desigualdades salariais entre os trabalhadores formais. Este crescimento do emprego formal e de seu nível salarial seria praticamente contínuo no período compreendido entre 2003 e 2013, resultando em um crescimento do estoque de vínculos de emprego formal em 65,7% e um crescimento de 30,6% do seu salário médio (descontada a inflação), além de forte diminuição da dispersão relativa e da assimetria salarial. Mesmo após a crise financeira mundial de 2008, não apenas a economia brasileira continuaria crescendo, após um breve período de estagnação, como também continuaria o forte crescimento do emprego formal e de seus salários, apontando para a importância da continuidade do processo de reestruturação do mercado de trabalho no Brasil. Várias hipóteses foram levantadas para explicar o intenso crescimento do emprego formal, passando desde as transformações da conjuntura econômica até políticas públicas especialmente voltadas à regulação e fiscalização do trabalho no Brasil. Utilizando os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), esta dissertação faz uma análise do fenômeno do crescimento do emprego formal e de seus salários no período 2003-2013. Ela aponta para as principais hipóteses explicativas para este fenômeno e analisa em que setores, tamanhos de estabelecimento e tipos de ocupação ocorreu este crescimento do emprego formal e de seus salários. A análise aponta para um forte processo de reestruturação do mercado de trabalho que ocorre em ritmo superior ao do crescimento econômico. Este crescimento foi generalizado e beneficiou todos setores de atividade, embora tenha sido fortemente concentrado nos setores non-tradables, e gerou empregos em praticamente todos os tipos de ocupação, embora tenha sido mais intenso entre os trabalhadores de média e baixa remuneração. Além disso, a análise aponta que o crescimento do emprego formal foi intenso entre os pequenos negócios, mas que também foi expressivo nas grandes empresas, que aproveitaram o crescimento da demanda para fazer investimentos e expandir suas atividades. Conclui-se que apesar de ter se iniciado com o impulso econômico originado no setor externo, o crescimento do emprego formal encontrou na demanda doméstica a sustentação de seu crescimento por mais de uma década, e que graças à ação do Estado se traduziu em crescimento formal do emprego, demonstrando a importância que teve a inclusão social para a promoção e manutenção do crescimento econômico no Brasil
dc.descriptionAbstract: With the commercial and financial liberalization of the 1990s, the labor market in Brazil was deeply disorganized. The period was marked by low economic growth, by stagnating wages and rising unemployment and informality. However, from the currency crisis in 1999 and, more specifically, after 2003, with the growth of prices and international demand for commodities, the Brazilian economy returned to growth more intensively, and Brazil's labor market turned to restructure, with the return of growth in employment and wages. A major feature of this restructuring was the intense growth of formal employment and the growth of their average salary and reduction of wage inequalities between formal workers. This growth in formal employment and their salary level would be practically continuous in the period between 2003 and 2013, resulting in a stock growth of formal employment of 65.7% and a growth of 30.6% of their average salary (adjusted for inflation), and a strong decrease in relative dispersion and wage asymmetry. Even after the global financial crisis of 2008, not only the Brazilian economy would continue to grow after a short period of stagnation, as well as would continue to the strong growth of formal employment and their wages, pointing to the importance of continuity of labor market restructuring in Brazil. Several hypotheses was proposed to explain the strong growth of formal employment, passing from the changes in the economic scenario to public policies especially directed to regulation and labor inspection in Brazil. Using data from the Annual Report of Social Information (RAIS), of the Ministry of Labor and Employment (MTE), this dissertation analyzes the phenomenon of the formal employment and their wages growth in the period 2003-2013. It points to the main explanatory hypotheses for this phenomenon and analyzes to which sectors, company sizes and types of occupation occurred this growth in formal employment and their wages. The analysis points to a strong process of labor market reorganization that occurs faster than economic growth. This growth was widespread and benefited all sectors of activity, although it has been heavily concentrated in non-tradable sectors, and has created jobs in almost all types of occupation, although it has been stronger among middle and low-paid workers. In addition, the analysis indicates that the growth of formal employment was intense among small businesses, but that was also significant in large companies, which took advantage of the growing demand to make investments and expand its activities. The conclusion is that, despite it had started with the originated economic boom in the external sector, the growth of formal employment found in domestic demand support for its growth for over a decade. Thanks to the action by the State, it has resulted in formal growth of employment, demonstrating the importance that had the social inclusion in promoting and maintaining economic growth in Brazil
dc.descriptionMestrado
dc.descriptionEconomia Social e do Trabalho
dc.descriptionMestre em Desenvolvimento Econômico
dc.descriptionCAPES
dc.format1 recurso online ( 118 p.) : il., digital, arquivo PDF.
dc.formatapplication/pdf
dc.publisher[s.n.]
dc.relationRequisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF
dc.subjectMercado de trabalho - Brasil
dc.subjectEconomia do trabalho
dc.subjectLabor market - Brazil
dc.subjectLabor economics
dc.titleO emprego formal no Brasil dos anos 2000 : um estudo da Relação Anual de Informações Sociais (2003-2013)
dc.titleThe formal employment in Brazil in 2000s : an study of Annual Report of Social Informations (2003-2013)
dc.typeTesis


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