Tesis
Perfil de força muscular isométrica em atletas de rugby em cadeira de rodas
Profile of isometric muscle strength in athletes of wheelchair rugby
Registro en:
SOUZA, João Paulo Casteleti. Perfil de força muscular isométrica em atletas de rugby em cadeira de rodas. 2016. 1 recurso online ( 56 p.). Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Campinas, SP.
Autor
Souza, João Paulo Casteleti, 1985
Institución
Resumen
Orientador: Jose Irineu Gorla Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física Resumo: Introdução: Em 1977, na cidade de Winnipeg no Canadá, surge o Rugby em Cadeira de Rodas (RCR). Já no Brasil, a modalidade iniciou-se no ano de 2005 no Rio de Janeiro (RJ). A equipe brasileira com maior número de títulos nacionais (4 títulos) surge no ano de 2008 em Campinas-SP. Dessa forma, podemos verificar que a modalidade do RCR é recente, possibilitando diversos estudos na área. Com o intuito de aumentar a gama de conhecimento na modalidade o presente estudo teve o objetivo de analisar os níveis de força muscular em atletas de RCR. Metodologia: Este estudo caracteriza-se como pesquisa descritiva e apresenta um delineamento transversal. A amostra foi composta por 10 atletas (homens) com lesão da medula espinhal (LME) em nível cervical (tetraplegia) com média de idade de 31,1±5,06 anos. Os atletas foram recrutados na equipe de Rugby em Cadeira de Rodas do Projeto de Atividade Motora e Esporte Adaptado da Universidade Estadual de Campinas (ADEACAMP/UNICAMP). Para analisar os níveis de força muscular isométrica, foi utilizado o Handheld Dynamometer (HHD; mTas F-1; ANIMA, Tokyo, Japão) e para avaliação da espessura muscular foi utilizado o Ultrassom da marca SonoSite® (HDI-3000, ATL, Bothell, Washington, EUA), utilizando 7,3 MHz da sonda linear-matriz. Resultados: Para força muscular isométrica máxima no movimento de Flexão do Ombro Direito (FOD) a média e desvio padrão, respectivamente foram 322.80±119.89 (N), para Flexão de Ombro Esquerdo (FOE) foram 319.60±127.58 (N), para Extensão do Ombro Direito (EOD) foram 129.80±54.68, para Extensão do Ombro Esquerdo (EOE) 139.30±67.48 (N), para Flexão do Cotovelo Direito foram 189.20±37.85 (N), para Flexão do Cotovelo Esquerdo (FCE) foram 192.30±35.56 (N), para Extensão do Cotovelo Direito (ECD) foram 72.30±72.79 (N) e para Extensão do Cotovelo Esquerdo (ECE) foram 69.40±66.84 (N). Para espessura muscular os resultados também estão apresentados em média e desvio padrão, respectivamente, para os músculos Flexores do Cotovelo Direito (FCD) foram 3.68±0.36 (cm), para os músculos Flexores do Cotovelo Esquerdo (FCE) foram 3.78±0.36 (cm), para os músculos Extensores do Cotovelo Direito (ECD) foram 2.04±0.57 (cm) e para os músculos Extensores do Cotovelo Esquerdo (ECE) foram 2.06±0.58 (cm). Conclusão: Podemos concluir que quanto maior a classificação funcional maiores são os valores de força voluntaria isométrica máxima e que a força isométrica tem correlação com o desempenho de atletas de rugby em cadeira de rodas Abstract: Introduction: In 1977, in the city of Winnipeg in Canada, Wheelchair Rugby was created (WR). In Brazil, the sport began in 2005 in Rio de Janeiro (RJ). The Brazilian team with the most national titles (4 titles) appears in 2008, in Campinas-SP. In this way, we can see that the mode of WR is recent, allowing several studies in this area. In order to increase the range of knowledge in this sport, the current study aimed to analyze the muscular strength levels in WR athletes. Methods: This is characterized as descriptive research and presents a cross-sectional design. The sample consisted of 10 athletes with spinal cord injury at cervical level (tetraplegic), male and mean age was 31.1 ± 5.06 years. The athletes were recruited by Rugby team in the Motor Activity Project Wheelchair and Sport Adapted from the State University of Campinas (ADEACAMP / UNICAMP). To analyze the muscular strength levels, we used the Handheld Dynamometer (HHD; MTAs F-1; ANIMA, Tokyo, Japan) and for evaluation of muscle thickness was used Ultrasound (US) of SonoSite® (HDI 3000, ATL, Bothell, Washington, USA) using 7.3 MHz linear-array probe. Results: For maximum isometric muscle strength in Rigth Shoulder Flexion (RSF) the mean and standard deviation, respectively were 322.80 ± 119.89 (N) to Left Shoulder Flexion (LSF) were 319.60 ± 127.58 (N) for Rigth Shoulder Extension (RSE) were 129.80 ± 54.68 for Left Shoulder Extension (LSE) 139.30 ± 67.48 (N), to Right Elbow Flexion (REF) were 189.20 ± 37.85 (N), to Left Elbow flexion (LEF) were 192.30 ± 35.56 (N) to Right Elbow Extension (REE) were 72.30 ± 72.79 (N) and Left Elbow Extension (LEE) were 69.40 ± 66.84 (N). For muscle thickness results will also be presented as mean and standard deviation, respectively, for the Rigth Elbow Flexion (REF) were 3.68 ± 0:36 (cm), for the Left Elbow Flexion (LEF) were 3.78 ± 0:36 (cm ) for Rigth Elbow Extension (REE) were 2:04 ± 0:57 (cm) and Left Elbow Extension (LEE) were 2:06 ± 0:58 (cm). Conclusion: This study show that such assessments are important for the coaching staff and athletes of WR, given that the major players of the ADEACAMP team are those who presented better results of maximal isometric force, so, muscle strength variable is linked to performance in WR Mestrado Atividade Fisica Adaptada Mestre em Educação Física 01-P-03504/2014 CAPES