Artículos de revistas
Before The Mirror: Refraction And Illumination With Bernardo Carvalho [diante Do Espelho: Refração E Iluminação Em Bernardo Carvalho]
Registro en:
Portuguese Studies. , v. 21, n. 1, p. 210 - 223, 2005.
2675315
2-s2.0-63849329909
Autor
Vieira Y.F.
Institución
Resumen
[No abstract available] 21 1 210 223 Foucault, M., Las Meninas (1968) As Palavras e As Coisas: Uma Arqueologia das Ciências Humanas, p. 32. , trad. António Ramos Rosa, Lisboa: Portugália Ed (2004) Novos Estudos Cebrap, (70), pp. 195-206. , Nov Veja-se, por exemplo, como se iniciam os dois primeiros contos de Aberração (1993): 'Tudo o que æ [sic] fez, disse ou sentiu na vida é falso' ('A Valorização') 'Eu não podia ter entendido mesmo' ('A alemã') o sen romance Nove Noites (2002): 'Isto é para quando você vier. É preciso estar preparado. Alguém terá de preveni-lo. Vai entrar numa terra em que a verdade e a mentira não têm mais os sentidos que o trouxeram até aqui' e Mongólia (2003): 'Foi chamado de Ocidental por nômades que não conseguiam dizer o seu nome quando viajou pelos confins da Mongólia. [. . . ] Sua volta intempestiva coincidiu com a eclosão da pneumonia atípica na Ásia, o que pode ter servido de explicação para alguns, mas não para mim.'E tudo mentira!' 'Mais! (2004) Folha de São Paulo, pp. 4-5. , 25 abril Carvalho, B., (2002) Nove Noites, , São Paulo: Companhia das Letras, (Prêmio Portugal Telecom 2003) As citações seguintes, com a paginação indicada no texto, referem-se a esta edição Carvalho, B., (2003) Mongólia, , São Paulo: Companhia das Letras, Prêmio Jabuti 2004 (2001) Soldados de Salamina, de Javier Cercas, , e no filme homônimo, dirigido por David Trueba Kracauer, S., (1981) Le Roman Policier: Un Traité Philosophique, , Paris: Payot, 45 ff Le Roman Policier, p. 81 Não podia admitir que aquela fosse a sua imagem mais verdadeira: O espanto diante do desconhecido Nove Noites, p. 117 Na sua primeira viagem ao comando de um navio, o jovem capitão acolhe a bordo, às escondidas, Legatt, um homem acusado de homicídio, que é percebido imediatamente por ele como 'my double there'. Colocado diante do dilema da legalidade estrita e da sua certeza íntima e intuitiva da não culpabilidade de Legatt, o capitão possibilita a fuga do acusado, através de uma manobra de grande risco para o seu navio, da qual sai, porém, bem sucedido e em perfeita comunhão com ele: 'silent knowledge and mute affection, the perfect communion of a seaman with his first command.'Melville, H., (1967) Moby-Dick, p. 170. , New York, London: Norton Ainsworth, W.H., Maniacal Style and Furibund Story Moby-Dick, pp. 619-621. , Herman Melville Tóibín, C., (2004) Amar em Tempos Sombrios, p. 22. , trans. Cordelia Magalhães, São Paulo: Arx Butcher, S.H., (1951) Theory of Poetry and Fine Art, p. 61. , Aristotle, New York: Dover Publications Ver, por exemplo, no seguinte texto: 'E desapareceu como um fantasma - na verdade, ela era Vajrayogini, mas Naropa so conseguira vê-la como uma velha horrenda, porque ainda não estava purificado para enxergá-la em sua forma real (e aqui o Ocidental resistiu a fazer qualquer tipo de associação com a monja careca de Narkhajid Süm, que desapareceu como tinha aparecido)' (p. 98, itálicos meus). Obviamente, dizer que o Ocidental 'resistiu a fazer' è apenas uma maneira de sugerir que a associação poderia ser feita e teria ocorrido a eleJá a respeito de Nove Noites, a crítica pusera em relevo a capacidade de captar a atenção do leitor e de satisfazer a essa exigência de refinamento. Ver, por exemplo, as seguintes apreciações publicadas na contracapa de Mongólia: 'O leitor agarra, não larga e continua com ele na cabeça depois da última página', Jorge Coli - Folha de São Paulo '[. . . ] dispensem a cautela, abandonem suas certezas e se entreguem ao refinado e compensador prazer de ler', José Castello - O GloboVer as palavras do primeiro guia, Ganbold, acerca do efeito da narrativa da monja careca sobre o rapaz: 'O que ela disse tocou em alguma coisa dentro dele, alguma coisa que ele também tinha visto, e o levou a reconhecer elementos da história como se fossem parte da sua própria vida' (p. 90)Baird, V., (2004) Sex, Love of Homophobia: Lesbian, Gay, Bisexual and Transgendered Lives, , London: Amnesty International. Ela informa: 'Em muitos países da África, há dez anos muitas pessoas acreditavam que o homossexualismo não existisse, que não fosse parte de sua cultura. Agora, há grupos, ativistas, provando que existe. Na medida em que o tema è mais discutido, ele atrai hostilidade [. . . ]' A autora relaciona o aparentemente paradoxal aumento da homofobia, no mundo, ao maior ativismo dos grupos gays. À pergunta se não seria melhor então que a comunidade homossexual permanecesse 'no armário', Baird responde: 'Os gays de ontem sofriam com o silêncio. Os de hoje sofrem com a violência. Então a situação piorou? Não. O silêncio é provavelmente pior', Folha de São Paulo, 18 julho 2004, Caderno A17 Amor em Tempos Sombrios, p. 18. , 26