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Paths And Empires: Notes On Political Culture And Historiography [entretrajetórias E Impérios: Apontamentos De Cultura Política E Historiografia]
Registro en:
Tempo. , v. 14, n. 27, p. 23 - 35, 2009.
14137704
2-s2.0-77955245742
Autor
Schiavinatto I.L.
Institución
Resumen
From the historiographic discussion on the Portuguese overseas empire, the problematization of the administrative paths is indicated, and a methodological contribution of this notion is discussed in the work Império das Províncias, of 2008, to qualify the statesman configuration in the political culture of the II Kingdom. 14 27 23 35 Bicalho, M.F., Maria de Fátima, G., Fragoso, J., (2001) O Antigo Regime Nos Trópicos. a Dinâmica Portuguesa (séculos XVIXVII), , Vários mapeamentos desta discussão estão em Maria Fernanda Bicalho, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, Segunda Parte de Mello, E.C., (2002) Um Imenso Portugal. História E Historiografia, , São Paulo, Ed. 34 Maria, F.B.B., Historia e historiografia (2005) Optima Pars.Elites Ibero-Americanas Do Antigo Regime, , Elites coloniais: a nobreza da terra e o governo das conquistas. Nuno G. F. Monteiro, Pedro Cardim e Mafalda Soares da Cunha, Lisboa, ICS Maria, F.B., Vera, L.A.F., (2005) Modos de Governar. Ideias E Práticas Políticas No Império Português Séculos XVI a XIX, , São Paulo, Alameda, Parte I Bicalho, M.F.B., de Maria, F.S.G., Rachel, S., (2005) Culturas Políticas. Ensaios De Historia Cultural, Historia Política E Ensino De História, , Rio de Janeiro, Mauad/Faperj, Parte I de Laura, M.S., (2006) O Sol e a Sombra. Política E Administração Na América Portuguesa No Século, 18. , Parte I, São Paulo, Cia. das Letras Bicalho, M.F., Dos Estados nacionais ao sentidoda colonização: História moderna e historiografia do Brasil colonial (2007) Cultura Política E Leituras Do Passado: Historiografia E Ensino De História, , Martha Abreu, Rachel Soihet e Rebeca Gontijo (orgs.), Rio de Janeiro, Civilização Brasileira/Faperj Xavier, A.B., (2008) A Invenção De Goa. Poder Imperial E Conversões Culturais Nos Séculos XVI E XVII, , Lisboa, ICS. Neste aspecto, é fundamental conhecer István Jancsó e João Paulo G. Pimenta, Peças de um mosaico (ou apontamentos para o estudo da emergência da identidade nacional brasileira), in: Carlos Guilherme Mota (org.), A experiência brasileira. Formação: histórias, São Paulo, SENAC, 2000 (1998) Cortes E Cultura Política No Portugal Do Antigo Regime, , Nesta mesma clave historiográfica em outro tom, há um interesse para com os sentimentos políticos e o delineamento das instâncias de poder no real, como nos trabalhos consistentes de Pedro Cardim, por exemplo, em, Lisboa, Eds. Cosmos (2000) O Poder Dos Afectos Ordem Amorosa E Dinâmica Política No Portugal Do Antigo Regime, , Tese de Doutoramento, Lisboa notede Sousa, L.M., (2006) O Sol E a Sombra. Política E Administração Na América Portuguesa No Século, 18, pp. 27-77. , Parte I, São Paulo, Cia. das Letras (1988) O Espelho De Próspero, , São Paulo, Cia. das Letras, Parte I de Figueiredo, L.R.A., (2001) Diálogos Oceânicos. Minas Gerais E As Novas Abordagens Para Uma História Do Império Ultramarino Português, , O Império em apuros. Notas para o estudo das alterações ultramarinas e das práticas políticas no Império colonial português, séculos XVII e XVIII, Júnia Ferreira Furtado (org.), Belo Horizonte, Ed. UFMG As bases institucionais da construção da unidade. Dos poderes do Rio de Janeiro joanino: Administração e governabilidade no império luso-brasileiro, in: István Jancsó (org.) (2005) Independência: História E Historiografia, pp. 707-754. , Este novo centro, a corte e a própria capitania do Rio de Janeiro, depois possessões na Áfricaoriental, na Ásia, as capitanias mais valiosas no Brasil, depois do Rio de Janeiro, ademais as capitanias do Brasil, os territórios das ilhas do Atlântico e da África ocidental. Maria de Fa ́tima Silva Gouvêa matizou que o surgimento do império luso-brasileiro significou o estabelecimento de uma grande empresa governativa a partir da cidade do Rio de Janeiro com a rápida instalação de uma alta administração na cidade que vivia um intenso processo de metropolitização, acarretando, nas palavras de Padre Perereca, na supressão e total revogação do antigo sistema colonial. São Paulo, Hucitec/FAPESP. Vertambém Kirsten Schultz, Versalhes Tropical. Império, monarquia e a corte real portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821, Rio de Janeiro Redes de poder e conhecimento na governação do império português, 1688-1735 (2004) Topoi, 5 (8), pp. 96-137. , Revista de História As práticas de Escrita em Kirti Chaudhuri e Francisco Bethencourt (1998) História Da Expansão Portuguesa, 3. , Assim, é capital indicar os deslocamentos na cultura escrita em dobra com a cultura política do império, evidenciados por Diogo Ramada Curto ao flagrar na virada entre os séculos XVIII-XIX: o reordenamento das classificações e hierarquias dos saberes com a autonomização de certas disciplinas, como a Economia Política, o vigor diferenciado das genealogias brasílicas, a racionalização da escritura das matérias fiscais e as descrições dos domínios ultramarinos. As práticas de Escrita em Kirti Chaudhuri e Francisco Bethencourt, Lisboa, Círculo de Leitores (2002) O Império Marítimo Português - 1415-1825, p. 286. , São Paulo, Cia. das Letras Uma leitura do Brasil colonial: Bases da materialidade e da governabilidade no Império (2000) Penélope, (23), pp. 67-88. , Revista de História e de Ciências Sociais, Lisboa de Gouvêa, M.F.S., (2008) O Império Das Províncias. Rio De Janeiro, 1822-1889, , Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. Uma síntese de sua argumentação encontra-se em Maria de Fátima Silva Gouvêa, Política provincial na formação da monarquia constitucional brasileira, Almanack braziliense, n. 7, maio 2008. Para uma discussão sobre a politização do tema da província, suas facções e noções de federalismos em voga: Miriam Dolhnikoff, O pacto imperial. Origens do federalismo no Brasil, São Paulo, Globo, 2005. Cabe mencionarque outras instituições governativas também exerceram um papel crucial na montagem e disputa da organização política do império do Brasil, por exemplo, o poder judiciário e, em especial, a magistratura Ilmar, R., Mattos, (1987) O Tempo Saquarema. a Formação Do Brasil Imperial, , São Paulo, Hucitec (2007) A Velha Arte De Governar. Um Estudo Sobre Políticas E Elites a Partir Do Conselho De Estado (1842-1889), , Para uma boa síntese dos deslizamentos políticos entre o império luso-brasileiro e o império do Brasil, quanto às suas formas governativas e em um processo de autonomização do político enquanto instância do real, afinada com este debate historiográfico, ver: Maria Fernanda Vieira Martins, Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, Cap. 1 NoteConvém recordar as obras (1999) A Astúcia Liberal. Relações De Mercado E Projetos Políticos No Riode Janeiro, 1820-1824, , São Paulo/Bragança Paulista, Ícone/UFS e e Isabel Marson, O Império do progresso. A Revolução Praieira em Pernambuco (1842-1855), São Paulo, Brasiliense, 1987, que bem exploraram os significados dos entrelaçamentos entre interesses mercantis e a arena política e seus compromissos Note(2005) Sobre a Humilhação. Sentimentos, Gestos, Palavras, , Ao circunscrever a conjuntura de 1840-43, a autora assinala o perdão político como uma estratégia de poder neste universo do liberalismo constitucional. Isabel Marson, por sua vez, abordou a estratégia da humilhação em Poupar os submissos e debelar os soberbos: humilhar para conciliar, in: Isabel Marson e Márcia Naxara, Uberlândia, EDUFU (2002) Um Funcionário Da Monarquia. Ensaio Sobre O Segundo Escalão, , Ver o bem documentado Antonio Candido, Rio de Janeiro, Ed. Ouro Sobre Azul Dicionário Do Brasil Colonial, , Lembre-se a dedicação de Fátima na feitura de verbetes biográficos em Ronaldo Vainfas (dir.), Rio de Janeiro, Objetiva, 2000, como um instrumento de pesquisa importante Lara, S.H., (2007) Fragmentos Setecentistas. Escravidão, Cultura E Poder Na América Portuguesa, , Informa esta compreensão, Cia. das Letras, caps. 3 e 5 Lima, I.S., (2001) Cores, Marcas E Falas. Sentidos Da Mestiçagem No Império Do Brasil, , Rio de Janeiro, Arquivo Nacional (2005) Escravos E Libertos No Brasil Colonial, , E a sugestão pioneira, me parece, em Claro-escuro no Brasil colonial de A. J. R. Russell-Wood, em, Civilização Brasileira (2008) Quatro Novelas Em Tempos De D. João, , Em parte obras literárias instauraram esta compreensão, seja em Mulheres de Mantilha de Joaquim Manuel de Macedo, seja em Paulo e Virgínia acessível em Luis Carlos Villalta e Lucia Maria Bastos Pereira das Neves (orgs.), Rio de Janeiro, Casa da Palavra Rodrigues, J., (2000) O Infame Comércio: Propostas E Experiências No Final Do Tráfico De Africanospara O Brasil (1800-1850), , Campinas, Ed. UNICAMP/Cecult Cano, V.J., (2001) O Fardo Dos Homens De Letras: O Orbe Literário E a Construção Do Império Brasileiro, , Tese de Doutoramento, História, UNICAMP (1999) O Estado Como Vocação. Ideias E Práticas Políticas No Brasil Oitocentista, pp. 111-266. , Ver os estudos dedicados a esta espécie de compreensão de si em: Maria Emilia Prado (org.), Rio de Janeiro, Access Lejeune, P., (2008) O Pacto Autobiográfico. De Rousseau À Internet, , organizado por Jovita Maria Gerheim Noronha, Belo Horizonte, Ed. UFMG Schiavinatto, I.L., (2006) A Independência Do Brasil. Novas Dimensões, pp. 209-240. , Questões de poder na fundação do Brasil, o governo dos homens e de si (c. 1780-1830), in: Jurandir Malerba (org.), Rio de Janeiro, Ed. FGV (2006) Retratos Do Império. Trajetóriasindividuais No Mundo Português Nos Séculos XVI a XIX, , Em uma espécie de contraponto sobre a percepção de si: Guilherme Pereira Neves, Georgina dos Santos Silva e Ronaldo Vainfas (orgs.), Niterói, EdUFF Mencione-se a força dos retratos de vultos e biografias presentes no Museu Universal Jornal Das Famílias Brazileiras, pp. 1837-1843 (1997) História Da Vida Privada No Brasil. Império: A Corte E a Modernidade Nacional, 2. , Ana Maria Mauad indicou a hegemonia do retrato na cultura fotográfica dos oitocentos em volume e também pela sua qualidade em Poses e Flagrantes. Ensaios sobre História e Fotografia, Ed. UFF, 2008 Parte II. Da mesma autora: Imagem e autoimagem do Segundo Reinado, Luis Felipe de Alencastro (org.), Cia. das Letras (2005) Um Funcionário Da Monarquia, Ensaio Sobre Osegundo Escalão, , Ver a retratística em, Rio de Janeiro, Ed. Ouro Sobre Azul, e também em: Flávia de Almeida Fábio, Um álbum imaginário.Insley Pacheco, Dissertação de Mestrado, Multimeios, UNICAMP Lavelle, P., (2003) O Espelho Distorcido. Imagens Do Indivíduo No Brasil Oitocentista, , Belo Horizonte, Ed. UFMG (2006) No Estúdio Do Fotógrafo. Representação E Autorrepresentação De Negros Livres, Forros E Escravos No Brasil Da Segunda Metade Do XIX, , Ver o estudo minucioso de: Sandra Sofá Machado Koutsoukos, Tese de doutoramento, Multimeios, UNICAMP (2001) A Imagem Útil, , Texto publicado em Lisboa por Antonio Rodrigues Galhardo, em 1788, e disponível em purl.pt/320/3/. Sobre este gênero de desenho, ver: Miguel Figueira de Daria, Lisboa, Comemorações Descobrimentos Portugueses. Sobre a cultura visual do Brasil de 1840-80, ver: Iara Lis Carvalho Souza, Das Tramas do Ver: Belmiro de Almeida, Dissertação de Mestrado, Multimeios, UNICAMP, 1990, cap. 1 Morel, M., (2001) Cipriano Barata Na Entinela Da Liberdade, , Vários estudos sobre as lideranças populares criticam esta tradição homogeneizadora e elitista do estadista como aqueles talhados para o exercício do governo, Salvador, Academia de Letras da Bahia/Assembleia Legislativa do Estado da Bahia Silva, E., (1997) Dom Oba II D'África, O Príncipe Do Povo: Vida, Tempo E Pensamento De Um Homem De Cor, , São Paulo, Cia. das Letras Domingos, S.R.J.J., (2008) Um Sacerdote Africano. Escravidão, Liberdade E Candomblé Na Bahia Do Século XIX, , São Paulo, Cia. das Letras Carvalho, M., Osnomes da Revolução: Lideranças populares na Insurreição Praieira, Recife 1848-1849 (2003) Revista Brasileira De História, 23 (45), pp. 209-238. , Liberdade: rotinas e rupturas do escravismo, Recife, 1822-1850, Recife, Ed. UFPE, 1998, e do mesmo autor, São Paulo (2006) Trabalho Livre. Trabalho Escravo. Brasil E Europa, Séculos XVIII E XIX, , A populace do Recife e suas lideranças em 1848, D. C. Libby e J. F. Furtado (orgs.), São Paulo, Annablume