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On the notion of causality in medicine: addressing Austin Bradford Hill and John L. Mackie
Sobre a noção de causalidade na medicina: aproximando Austin Bradford Hill e John L. MackieOn the notion of causality in medicine: addressing Austin Bradford Hill and John L. Mackie
Registro en:
Revista de Psiquiatria Clínica. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, v. 41, n. 2, p. 56-61, 2014.
0101-6083
S0101-60832014000200056
10.1590/0101-60830000000010
Autor
Araújo, Luís Fernando S. C. de
Dalgalarrondo, Paulo
Banzato, Cláudio E. M.
Institución
Resumen
Almost 50 years ago appeared the seminal article by Austin Bradford Hill where he presented parameters for inferring causes from statistical associations, which became known as Hill’s causal criteria. This was a milestone for the renewal of the idea of cause in medicine. Our article revisits his contribution in light of the ideas from the Australian philosopher John L. Mackie, whose important works on causality reached an audience distinct from Hill’s. We suggest that both the British epidemiologist and the Australian philosopher share the purpose of articulating probabilistic determinism and multi-causality, the first with a predominantly probabilistic model and the second with an analytical approach. This article explores the possible consequences of addressing these authors jointly in regard to causal inferences in medicine, especially in respect to mental disorders. Há quase 50 anos era publicado o artigo seminal de Austin Bradford Hill, no qual ele apresenta parâmetros para inferência de causas com base em associações estatísticas, que ficaram conhecidas como critérios causais de Hill. Aquele foi um marco para a renovação da ideia de causa na medicina. Nosso trabalho revisita suas ideias, articulando-as com o trabalho do filósofo australiano John L. Mackie, também autor de importante obra sobre causalidade, mas que teve uma audiência distinta da que Hill alcançou. Sugerimos que tanto o epidemiologista britânico quanto o filósofo australiano têm em comum o fato de que ambos procuram articular determinismo probabilístico e multicausalidade, o primeiro com um modelo predominantemente probabilista e o segundo com uma abordagem analítica. Este artigo explora as possíveis consequências da aproximação desses dois autores no que diz respeito a inferências causais na medicina, com foco particular nos transtornos mentais. 56 61