Artículos de revistas
Nódulos linfóides medulares
Bone marrow lymphoid nodules
Registro en:
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e daSociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, v. 25, n. 2, p. 81-87, 2003.
1516-8484
S1516-84842003000200003
10.1590/S1516-84842003000200003
Autor
Magalhães, Silvia M. M.
Rocha Filho, Francisco D.
Vassallo, José
Lorand-Metze, Irene
Institución
Resumen
Bone marrow trephine biopsies are an integral part of the diagnosis, staging and follow-up of patients with haematologic disorders. Lymphoid nodules are a common finding, usually reported in association with chronic inflammatory syndromes, infection haemolysis, myeloproliferative disorders and autoimmune diseases. They are usually considered to be a reactional feature. As bone marrow is the most common site of extranodal involvement of follicular lymphoma, the most important differential diagnosis is represented by bone marrow involvement by malignant lymphoma. From a practical point of view bone marrow lymphoid infiltrates are easy to diagnose on a histological basis. Benign aggregates are typically smaller, well distinguishable, contain a mixed population of cells and are nonparatrabecular. Neoplastic aggregates involving bone marrow as a paratrabecular infiltrate composed of cleaved cells. Immunophenotyping using a panel of monoclonal antibodies is capable of determining the lineage, subset and stage of differentiation of neoplastic lymphoid cells and may therefore contribute to confirm diagnosis. Especially in controversial cases, immunogenotypic analysis of the lymphoid proliferation may be helpful. Monoclonality may be detected by monotypic expressions of immunoglobulins or clonal rearrangements in the immunoglobulin heavy chain or T cell receptor genes. Ideally, the results of immunogenotypic analysis should be interpreted only in conjunction with the results of morphologic evaluation and immunophenotypic analysis. Morphology is still the gold standard in evaluating bone marrow infiltration by follicular lymphoma and immunophenotypic and immunogenotypic analysis should be considered as useful complementary investigations. A biópsia de medula óssea é parte integrante do estadiamento e seguimento de pacientes com doenças hematológicas. Nódulos linfóides são um achado comum, usualmente observados em associação com doenças inflamatórias crônicas, infecção, hemólise, síndromes mieloproliferativas e doenças auto-imunes. São, em geral, considerados reacionais. Sendo a medula óssea o sítio extranodal mais comumente envolvido nos linfomas foliculares, o diagnóstico diferencial mais importante é a infiltração medular por doença linfoproliferativa. Do ponto de vista prático, os infiltrados linfóides são, em geral, facilmente distinguíveis ao estudo histológico. Agregados reacionais são pequenos, têm bordas delimitadas, são compostos por uma população celular heterogênea e têm localização central. Nódulos malignos infiltram a medula óssea na região paratrabecular e são compostos por células clivadas. A análise imunofenotípica, utilizando um painel de anticorpos monoclonais, é capaz de definir a linhagem celular, subpopulação e estágio de diferenciação da população neoplásica, contribuindo para a confirmação do diagnóstico. Nos casos controversos, a análise molecular da proliferação linfóide pode ser útil. A monoclonalidade pode ser demonstrada pela restrição de cadeias leves ou através do rearranjo do DNA da cadeia pesada das imunoglobulinas. Idealmente, os resultados da análise molecular devem ser interpretados em conjunto com a análise morfológica e imunofenotípica. A morfologia continua sendo o padrão-ouro na avaliação da infiltração medular por linfoma folicular e as análises imunofenotípica e molecular devem ser consideradas complementares. 81 87