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The relationship between fungi growth and aflatoxin production with ergosterol content of corn grains
Relação entre o desenvolvimento fúngico e a produção de aflatoxinas com o teor de ergosterol em milho em grãos
Registration in:
Brazilian Journal of Microbiology. Sociedade Brasileira de Microbiologia, v. 33, n. 1, p. 22-26, 2002.
1517-8382
S1517-83822002000100004
10.1590/S1517-83822002000100004
Author
Castro, Maria Fernanda Penteado Moretzsohn de
Bragagnolo, Neura
Valentini, Sílvia Regina de Toledo
Institutions
Abstract
The relationships between fungal growth and ergosterol content and between aflatoxins B1 and B2 production and ergosterol content were verified in corn grains. In the first experiment, fungal growth and ergosterol content were monitored during incubation of corn grains presenting water activities of 0.85a w and 0.92a w at 25ºC over a period of 18 days. For the Taiúba variety, the fungi growth and ergosterol content increased more rapidly for 0.92a w than 0.85a w. Maximum ergosterol levels were 2.8 and 4.6 µg/g, respectively, for 0.85a w and 0.92a w. For the Cargill hybrid 606, a more pronounced increase in fungal growth was verified just at the end of the incubation period, mainly for 0.92a w when an acentuated increase in ergosterol content was also observed. Maximum ergosterol levels detected were 1.6 µg/g and 5.8 µg/g, respectively, for 0.85a w and 0.92a w. There was a significant correlation between ergosterol content and log of CFU g-1 for 0.92a w but not for 0.85 a w. In the second experiment, samples of corn grains of the Taiúba variety at 0.87a w and 0.95a w were inoculated with a toxigenic Aspergillus flavus strain and incubated at 25ºC. Ergosterol levels reached maximum values of 12.1 and 73.4 µg/g, respectively, for 0.87a w and 0.95a w. In both water activities, content aflatoxin B1 followed the same trend as ergosterol. For the aflatoxin B2 this trend was not observed. Ergosterol assay appears to be a useful test to measure fungal growth and to indicate the possibility of aflatoxin production in corn grains. A relação entre o crescimento fúngico e o teor de ergosterol e entre a produção de aflatoxinas B1 e B2 e o teor de ergosterol foi verificada em milho em grãos. No primeiro experimento, o crescimento fúngico e o conteúdo de ergosterol foram monitorados durante incubação das amostras de milho com 0,85 e 0,92 de atividade de água (Aa) a 25ºC por um período de 18 dias. Para a variedade Taiúba o crescimento fúngico e o conteúdo de ergosterol aumentaram mais rapidamente a 0,92 de Aa do que a 0,85 de Aa. Os níveis máximos de ergosterol atingidos foram 2,8 e 4,6 µg/g, respectivamente, para 0,85 e 0,92 de Aa. Para o híbrido Cargill 606, um crescimento fúngico mais pronunciado foi verificado somente ao final do período de incubação principalmente na Aa de 0,92, quando também verificou-se um acentuado aumento do teor de ergosterol. Os níveis máximos de ergosterol detectados foram 1,6 µg/g e 5,8 µg/g, respectivamente, para as Aa de 0,85 e 0,92. Para as duas amostras verificou-se uma correlação positiva nos dois meios de cultura utilizados entre o conteúdo de ergosterol e a contagem total de unidades formadoras de colonias (UFC) g-1 de grãos na Aa de 0,92 mas não na de 0,85. No 2º experimento, amostras de milho da variedade Taiúba com 0,87 e 0,95 de Aa foram inoculadas com uma cepa toxigênica de Aspergillus flavus e incubadas a 25ºC. Os níveis de ergosterol alcançaram valores máximos de 12,1 e 73,4 µg/g, respectivamente, para as Aa de 0,87 e 0,95. Em ambas Aa testadas, a produção de aflatoxinas e o teor de ergosterol apresentaram as mesmas tendências, ou seja, o aumento nos níveis de ergosterol foi acompanhado pelo aumento na produção da aflatoxina B1. Para a aflatoxina B2 essa tendência não foi observada. 22 26 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)