Artículos de revistas
Prevalência de hipovitaminose a em crianças da periferia do município de Campinas, São Paulo, Brasil
Prevalence of hypovitaminosis a in children of peripheral districts of Campinas São Paulo, Brazil
Registration in:
Cadernos de Saúde Pública. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, v. 11, n. 1, p. 85-96, 1995.
0102-311X
S0102-311X1995000100015
10.1590/S0102-311X1995000100015
Author
Gonçalves-Carvalho, Cecília Maria R.
Amaya-Farfan, Jaime
Wilke, Berenice C.
Vencovsky, Roland
Institutions
Abstract
The prevalence of hypovitaminosis A among children of the peripheral districts of the city of Campinas, São Paulo, Brazil, was estimated by determining serum retinol levels by High Performance Liquid Chromatography (HPLC) in a sample of 131 children aged between three and ten years, between April 1991 and February 1992. A prevalence of 17.6% and retinol concentrations in the range of 0.35 to 0.70 µmol/L were found (CI=11.1-24.1; 95%), indicating the existence of public health risk Ophthalmological examinations, however, failed to detect any cases of xerophthalmy. Additional characterization of the sample was obtained from 341 children. The per capita incorre of the average household was surprisingly high for low-income areas. According to FAO-WHO standards, food consumption was adequate only for protein (133.96%). Adequacy levels were low for energy (87.76%) and particularly for vitamin A (66.13%) and iron (42.14%). Height for-age and weight-for-height anthropometric indices revealed that many children were located below -1 standard deviation. A prevalência de hipovitaminose A foi determinada pelos níveis séricos de retinol por cromatografia líquida de alta eficiência (Clae) em 131 crianças com idade entre 3 e 10 anos, residentes em 18 favelas do Município de Campinas, São Paulo, no período de abril de 1991 a fevereiro de 1992. A prevalência encontrada foi 17,6% com níveis entre 0,35 e 0,70 µmol/L (IC=11,1-24,1; 95%), o que indica a existência de certo risco de saúde pública. Entretanto, exames clínicos oftalmológicos não detectaram nenhum caso de xeroftalmia. Informações complementares sobre as características da amostra foram obtidas para 341 crianças. A renda per capita mostrou-se surpreendentemente alta. O consumo alimentar, segundo os critérios da FAO/WHO, só foi adequado para proteínas (133,96%), sendo os menores valores de adequação aqueles encontrados para energia (87,76%) e, principalmente, para vitamina A (66,13%) e ferro (42,14%). Os indicadores altura/idade e peso/altura identificaram muitas crianças abaixo de -1 desvio padrão. 85 96