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Ciclo biológico de Paraibatrema inesperata n.g., n.sp. (Trematoda, Paramphistomidae), a partir de metacercárias desenvolvidas em Biomphalaria tenagophila (D'Orbigny, 1835) (Mollusca, Planorbidae)
Registro en:
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, v. 76, n. 1, p. 15-21, 1981.
0074-0276
S0074-02761981000100002
10.1590/S0074-02761981000100002
Autor
Ueta, Marlene Tiduko
Deberaldini, Elizabeth Rigo
Cordeiro, Nelson da Silva
Artigas, Paulo de Toledo
Institución
Resumen
The new genus and new species of paramphistomid trematode, Paraibatrema inesperata n.g, n.sp., are proposed. The parasite was originally found as a quickly encysting paramphistome cercaria from specimens of the planorbid snail Biomphalaria tenagophila caught in natural habitats. Experimental infection resulted from intubation of metacercariae into the stomach of white mice and rats, which passed eggs in the feces 20 days later. Specimens of B. tenagophila and B. glabrata have been exposed to miracidia from eggs passed by mice. Penetration of the molluscan tegument was observed, but it seems that the larval development of the parasite is slow, inasmuch as no rediae and cercariae have been obtained as yet. Em exemplares de B. tenagophila, capturados em ambiente natural, foram encontradas paranfistomocercárias de precoce encistamento. Procedeu-se à infecção, per os, de animais de biotério; em camundongos e ratos, verificou-se o desenvolviemnto de trematóide paranfistomídeo desconhecido e que, por suas características, não se enquadra nos g~eneros conhecidos de Paramphistomidae de mamíferos. Para o parasito em apreço é proposta a denominação Paraibatema inesperata n.g, n.sp.. A partir de miracídios, oriundos de ovos eliminados pelos roedores em experiência, procurou-se infectar B. tenagophila e B. glabrata, criadas no moluscário. Verificou-se ser ativa a penetração dos miracídios no tecido do molusco, sendo freqüente a formação de tumorações nas antenas. A evolução experimental no hospedeiro intermediário apresenta-se lenta; ao fim de 40 dias de pós-infecção, não se observou a formação de esporocistos, rédias e cercárias. 15 21