Artículos de revistas
Decompressive craniectomy in massive cerebral infarction
Craniectomia descompressiva no infarto cerebral extenso
Registro en:
Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 68, n. 3, p. 339-345, 2010.
0004-282X
S0004-282X2010000300002
10.1590/S0004-282X2010000300002
Autor
Mattos, João Paulo
Joaquim, Andrei Fernandes
Almeida, João Paulo Cavalcante de
Albuquerque, Lucas Alverne Freitas de
Silva, Élton Gomes da
Marenco, Horácio Armando
Oliveira, Evandro de
Institución
Resumen
Twenty one patients were submitted to decompressive craniectomy for massive cerebral infarct. Ten patients (47.6%) presented a good outcome at the 6 months evaluation, eight had a poor outcome (38%) and three died (14.2%). There was no outcome statistical difference between surgery before and after 24 hours of ictus, dominant and non-dominant stroke groups. Patients older than 60 years and those who had a Glasgow Coma Scale (GCS)<8 in the pre-surgical exam presented worst outcome at six months (p<0.05). Decompressive craniectomy for space-occupying large hemispheric infarction increases the probability of survival. Age lower than 60 years, GCS >8 at pre-surgical exam and decompressive craniectomy before signs of brain herniation represent the main factors related to a better outcome. Dominant hemispheric infarction does not represent exclusion criteria. Vinte e um pacientes foram submetidos a craniectomia descompressiva para o tratamento de infarto cerebral extenso. Dez pacientes (47,6%) apresentaram boa evolução em avaliação após 6 meses, 8 apresentaram evolução desfavorável (38%) e 3 faleceram (14,2%). Durante o seguimento, não se evidenciou diferença estatística na evolução entre pacientes operados antes e após 24 horas do ictus, nem entre lesões envolvendo o hemisfério dominante versus não dominante. Pacientes com mais de 60 anos e aqueles com Escala de Coma de Glasgow (ECG)<8 na avaliação pré-operatória apresentaram pior evolução após 6 meses (p<0,05). A craniectomia descompressiva para infartos hemisféricos extensos aumentam a probabilidade de sobrevivência. Idade abaixo de 60 anos e ECG >8 no exame pré-operatório e craniectomia descompressiva antes de sinais de herniação cerebral representam os principais fatores relacionados a uma melhor evolução clínica. Infarto hemisférico envolvendo o hemisfério dominante não representa um critério de exclusão. 339 345