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Estabilidade do reposicionamento anterior da maxila através de análise cefalométrica lateral
Lateral cephalometric analysis of the stability of maxillary anterior repositioning
Registro en:
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial. Dental Press Editora, v. 10, n. 3, p. 36-45, 2005.
1415-5419
S1415-54192005000300005
10.1590/S1415-54192005000300005
Autor
Tavares, Rodrygo Nunes
Passeri, Luis Augusto
Institución
Resumen
This is a retrospective cephalometric study designed to investigate the stability after anterior maxilla repositioning, by Le Fort I osteotomy. Thirty cephalometric radiographs were selected, from ten patients submitted to one-piece surgical maxillary advancement, with no concomitant mandibular surgery, performed by the Division of Oral and Maxillofacial Surgery of Piracicaba Dental School - Unicamp. These cases were submitted to the same internal rigid fixation technique, with no use of bone grafts or any bone substitute. Three lateral cephalometric radiographs were obtained for each patient, immediately presurgery and postsurgery, and at least six months after surgery. Lines were draw upon the X-rays to serve as horizontal and vertical reference lines.The landmarks used to measure maxillary positional changes consisted of skeletal and dental features. Statistical analysis (paired t student test) showed no significant differences between the immediately postsurgery and at least six months postsurgery periods. We concluded that the anterior maxillary repositioning by Le Fort I osteotomy, using rigid internal fixation, with no bone grafts or any bone substitute, is a stable procedure. Este estudo cefalométrico retrospectivo foi proposto objetivando analisar a estabilidade do reposicionamento anterior da maxila, utilizando-se a osteotomia Le Fort I. A amostra consistiu de 30 telerradiografias de dez pacientes submetidos a um avanço cirúrgico da maxila, sem segmentação desta ou associação com qualquer cirurgia na mandíbula, realizado pela Área de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Unicamp. A mesma técnica de fixação interna rígida foi utilizada para todos os pacientes, e nenhum enxerto ou substituto ósseo foi usado. Três radiografias cefalométricas laterais foram realizadas para cada paciente, nos períodos pré e pós-operatórios imediatos, e com, no mínimo, seis meses após a cirurgia. Sobre estas radiografias foram feitas linhas de referência horizontal e vertical. Os pontos cefalométricos utilizados para calcular as mudanças de posição da maxila foram tanto esqueléticos, quanto dentários. A análise estatística (teste t de student pareado) não demonstrou diferença estatística significante entre os intervalos pós-operatórios imediato e com no mínimo seis meses. Concluímos que o reposicionamento anterior da maxila, utilizando-se a osteotomia Le Fort I, com fixação interna rígida e sem o uso de enxertos autógenos ou qualquer substituto ósseo, é um procedimento estável. 36 45