Artículos de revistas
Bilateral internuclear ophthalmoplegia and clivus fracture following head injury: case report
Oftalmoplegia internuclear bilateral e fratura de clivus após traumatismo cranioencefálico: relato de caso
Registro en:
Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 60, n. 3A, p. 636-638, 2002.
0004-282X
S0004-282X2002000400023
10.1590/S0004-282X2002000400023
Autor
Bonilha, Leonardo
Fernandes, Yvens Barbosa
Mattos, João Paulo de Vasconcelos
Borges, Wilson Adriano Abraão
Borges, Guilherme
Institución
Resumen
Internuclear ophthalmoplegia is a remarkable finding, particularly in patients victims of head injury. The medial longitudinal fasciculus, which is believed to be lesioned in cases of internuclear ophthalmoplegia, has an unique brain stem position and the mechanism involved in brain stem contusions implies a maximal intensity of shearing forces on the skull base. We describe a very rare association of bilateral ophthalmoplegia and clivus fracture following head injury, without further neurological signs. The patient history, his physical examination and the image investigation provide additional evidence to some of the mechanisms of injury proposed to explain post-traumatic internuclear ophthalmoplegia. Oftalmoplegia internuclear é um interessante achado clínico, sobretudo em pacientes vítimas de trauma cranioencefálico. O fascículo longitudinal medial, cuja lesão é responsável pelas alterações observadas na oftalmoplegia internuclear, localiza-se no interior do tronco encefálico. O acúmulo de forças de impacto geradas pelo traumatismo craniano na base do crânio é responsável pela formação de contusões no tronco encefálico. Descrevemos um caso em que se observa rara associação entre oftalmoplegia internuclear bilateral e fratura de clivus em um paciente com traumatismo cranioencefálico leve, sem outras anormalidades neurológicas. A história, o exame físico e a investigação imagenológica do paciente proporcionam evidências adicionais para alguns dos mecanismos propostos para explicar oftamoplegia pós-traumática. 636 638