Biographème de Mario de Andrade: du pluriel

dc.creatorKossovitch, Elisa Angotti
dc.date1987-01-01
dc.date2014-07-17T15:07:51Z
dc.date2015-11-26T11:26:27Z
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dc.date2015-11-26T11:26:27Z
dc.date.accessioned2018-03-28T20:40:19Z
dc.date.available2018-03-28T20:40:19Z
dc.identifierTrans/Form/Ação. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Filosofia , v. 9-10, p. 57-85, 1987.
dc.identifier0101-3173
dc.identifierS0101-31731987000100007
dc.identifier10.1590/S0101-31731987000100007
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.1590/S0101-31731987000100007
dc.identifierhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31731987000100007
dc.identifierhttp://www.repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/24340
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/24340
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1233578
dc.descriptionCe texte est une partie du troisième chapitre de mon Doctorat de 3 ème Cycle - Mário de Andrade: Pluriel (Faculté de Philosophie, Lettres et Sciences Humaines - Université de São Paulo). Il s'agit d'un essai de production d'un biographème, à la façon de Roland Barthes. Le biographème c'est de la production textuelle à la dérive des signifiants. Ne s'inquiétant point de la vérité, le biographème joue à la vraisemblance tout en la déjouant. Dissémination, un biographème n'hesite pas à mètre en oeuvre tous les opérateurs de langage a sa portée. Agissant de la sorte, il fait usage de la biographie, Técartelle en la rendant autre à l'écart Si la biographie travaille avec des faits en vue de l'établissement du vraisemblable du biographe, le biographème retient l'arbitraire de la production de cet être-en-encre qu'il imprime sur le papier. Son enjeu c'est donc le jeu des images, des scènes, des gestes, des fragments textuels, des pulsions, c'est-à-dire, des signifiances.
dc.descriptionEste texto é a primeira parte do terceiro capítulo de minha tese de doutoramento - MÁRIO DE ANDRADE, PLURAL (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo). Aí, tenta-se a produção de um biografema à maneira de Roland Barthes, de quem é a epígrafe do capítulo. O biografema é uma livre-produção textual na medida em que não deriva de significado (como a biografia), mas, enfatizando imagens, cenas, gestos, fragmentos textuais, pulsões, opera significancias. O biografema não dispensa a biografia - usa-a, desmembra-a, desgasta-a. Disseminação, o biografema não hesita em lançar mão de todos os operadores de linguagem à disposição. Se a biografia opera com dados, instituindo a verossimilhança no biografado, o biografema retém o arbitrário na produção do ser-de-tinta que imprime no papel.
dc.description57
dc.description85
dc.languagept
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista, Departamento de Filosofia
dc.relationTrans/Form/Ação
dc.rightsaberto
dc.sourceSciELO
dc.subjectVerossímil
dc.subjectarbitrário
dc.subjectdoxa
dc.subjectparadoxo
dc.subjecttexto
dc.subjectescritura
dc.subjectenunciação
dc.subjectenunciadores
dc.subjectenunciado
dc.subjectbiografia
dc.subjectmemória
dc.subjectsignificância
dc.subjectintertextualidade
dc.subjectpolifonia
dc.subjectsemiologia
dc.titleBiografema de Mário de Andrade: do plural
dc.titleBiographème de Mario de Andrade: du pluriel
dc.typeArtículos de revistas


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