Tesis
Incorporação de líquido iônico e nanopartículas de ouro na construção de biossensor para esculetina
Autor
ZAPP, EDUARDO
Institución
Resumen
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Curso de Química. Neste trabalho realizou-se o desenvolvimento de um biossensor de
pasta de carbono contendo polifenol oxidase (PFO) extraída de alho (Allium
sativum L.) e imobilizada em montmorilonita para a determinação de esculetina.
A este sensor foram incorporadas nanopartículas de ouro dispersas em líquido
iônico hexafluorofosfato de 1-n-butil-3-metilimidazólio (Au-BMI.PF6), visando
um melhor desempenho analítico. O eletrodo proposto foi construído a partir da
composição 70:10:10:10% (m/m/m/m) de pó de grafite, montmorilonita
contendo PFO imobilizada, Nujol e Au-BMI.PF6, respectivamente. Os
parâmetros otimizados para este método a fim de se obter a melhor resposta
analítica foram: solução tampão acetato (0,1 mol L-1; pH 4,5) como eletrólito
suporte, 1500 unidades de PFO imobilizadas em matriz de argilomineral,
frequência de 100 Hz, amplitude de 50 mV e incremento de 8 mV, usando
voltametria de onda quadrada (VOQ). A curva analítica para esculetina foi
obtida nas melhores condições de trabalho do biossensor, apresentando uma
linearidade de 4,04x10-7 a 9,86x10-6 mol L-1 (r = 0,9997) e limite de detecção de
1,29x10-7 mol L-1. O estudo de recuperação da esculetina em amostras de chá
preto comercial (A e B) variou de 97,5 até 100,5%, indicando que não há
interferência significativa de matriz nesta análise; e o teor encontrado desse
antioxidante nas amostras A e B foi de 2,5±0,2 e 9,4±0,2 mg 100mL-1,
respectivamente.