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A violência obstétrica na percepção das multíparas
Autor
Ribeiro, Deise de Oliveira
Gomes, Giovana Calcagno
Oliveira, Adriane Maria Netto de
Alvarez, Simone Quadros
Gonçalves, Bruna Goulart
Acosta, Daniele Ferreira
Resumen
Objetivo: Conhecer a percepção das multíparas acerca das suas experiências com a violência obstétrica. Métodos: Estudo qualitativo descritivo realizado de janeiro a maio de 2019 nas unidades básicas de saúde do município de Rio Grande, Rio Grande do Sul. Participaram 20 mulheres multíparas da comunidade. Os dados foram coletados por entrevistas e submetidos à análise de conteúdo. Resultados: Foram construídas duas subcategorias: Violência Obstétrica quando primíparas, onde as mulheres sofriam violência verbal para colaborarem com o período expulsivo do parto; Violência Obstétrica quando multíparas, onde foi observada violência verbal e física, pautadas pelo grande número de filhos que possuíam. Considerações finais: A violência obstétrica nas instituições de saúde é fato vivenciado por muitas mulheres. O trauma sofrido as acompanha ao longo da vida. É preciso evitar a naturalização de práticas violentas durante o processo de parto/nascimento garantindo um cuidado respeitoso e sem discriminação. Palavras-chave: Violência de gênero. Paridade. Enfermagem.