Tesis
Volatilidade cambial endógena: economia pequena e aberta com aversão ao risco heterogênea
Registro en:
PATRÃO, Mauro Moraes Alves. Volatilidade cambial endógena: economia pequena e aberta com aversão ao risco heterogênea. 2020. 147 f., il. Tese (Doutorado em Economia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Autor
Patrão, Mauro Moraes Alves
Institución
Resumen
Nesta tese de doutorado, apresentamos um modelo de economia pequena e aberta onde o
resto do mundo é modelado como uma economia fechada descrita por uma curva de Phillips
combinada com a lei de Okun, por uma curva IS e por uma regra de Taylor. A economia
pequena e aberta é por sua vez descrita por essas mesmas equações, modificadas pelo
câmbio, mais uma equação do Balanço de Pagamentos. A grande novidade é abrir a caixa
preta do carry-trade através do uso da teoria da utilidade esperada mais uma hipótese sobre a
heterogeneidade da aversão ao risco dos investidores. Adotando-se expectativas racionais,
mostramos numericamente que o equilíbrio desse modelo é um ponto de sela, de modo que a
política monetária por si só não estabiliza economia. Apresentamos também como controlar a
economia utilizando também a política cambial e caracterizamos, através de uma
desigualdade, a sustentabilidade fiscal desse controle. Na economia estabilizada, tanto a
volatilidade cambial, quanto o prêmio de risco do carry-trade são endógenos. Outro resultado
interessante do modelo é que o câmbio real de longo prazo depende dos parâmentros da regra
de Taylor, ou seja, depende da polítca monetária. Finalmente mostramos numericamente que a
variância do hiato do produto é uma função crescente e convexa do logaritmo do câmbio real
de longo prazo.