Artículos de revistas
História da caracterização nosológica do transtorno bipolar
Fecha
2005-01-01Registro en:
Archives of Clinical Psychiatry. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, v. 32, p. 7-14, 2005.
0101-6083
S0101-60832005000700002.pdf
S0101-60832005000700002
10.1590/S0101-60832005000700002
Autor
Porto, Jose Alberto Del
Del-Porto, Kátia Oddone
Institución
Resumen
The authors review briefly the history of bipolar disorder from Araeteus of Cappadocia to our times. The modern concept of bipolar disorder was built in France, through the work of Falret (1851) and Baillarger (1854). The pivotal concepts of Emil Kraepelin changed the basis of psychiatric nosology, and Kraepelin's unitary concept of manic-depressive insanity was largely accepted. Kraepelin and Weigandt's ideas on mixed states were a cornerstone to this unitary concept. After Kraepelin however, the ideas of Kleist and Leonhard, in Germany, and the work of Angst, Perris and Winokur emphasized the distinction between unipolar and bipolar forms of depression. More recently the emphasis changed again to the bipolar spectrum, which expanded to the borders of the normal temperaments (Akiskal and co-workers). At the end the authors summarize the controversies concerning the nosology of bipolar disorder and its boundaries with schizophrenia, schizoaffective disorders and cycloid psychosis. Os autores apresentam uma sintética revisão da história da doença bipolar, a partir de Araeteus da Capadócia até os tempos atuais. O conceito moderno de doença bipolar foi iniciado na França, com os trabalhos de Falret (1851) e Baillarger (1856). Os conceitos seminais de Emil Kraepelin mudaram as bases da nosologia psiquiátrica, e o seu conceito unitário a respeito da insanidade maníaco-depressiva foi amplamente aceito e adotado. As idéias de Kraepelin e Weigandt constituíram-se na pedra angular para sua concepção unitária da doença maníaco-depressiva. Depois de Kraepelin, no entanto, as idéias de Kleist e Leonhard, na Alemanha, e o trabalho de Angst, Perris e Winokur enfatizaram a distinção entre as formas unipolar e bipolar da depressão. Mais recentemente a ênfase mudou novamente para o espectro bipolar, que se estende até os limites dos temperamentos normais (Akiskal e colaboradores). Finalizando, os autores sumarizam as controvérsias quanto à nosologia do transtorno bipolar e suas fronteiras com a esquizofrenia, os quadros esquizoafetivos e as chamadas psicoses ciclóides.
Ítems relacionados
Mostrando ítems relacionados por Título, autor o materia.
-
Epidemiologia do transtorno bipolar
Lima, Mauricio Silva de; Tassi, Juliana; Novo, Ingrid Parra; Mari, Jair de Jesus (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 2005-01-01)Information about the epidemiology of bipolar disorders is essential for providing a framework for the formulation of effective mental health policy. In the last two decades, population surveys of psychiatric morbidity in ... -
Transtorno bipolar do humor e gênero
Dias, Rogerio; Kerr-Corrêa, Florence; Torresan, Ricardo Cezar; Dos Santos, Carlos Henrique R.